Embora existam várias teorias sobre, a Ciência ortodoxa considera a ideia de multiversos – conceito que descreve a possibilidade de existirem outros universos além do nosso -, uma teoria sem base comprobatória.
Contudo, na segunda (9), o vice-presidente de engenharia do Google e fundador do laboratório Quantum Artificial Intelligence, Hartmut Neven, atraiu atenção mundial ao declarar que, o novo chip quântico Willow, apresenta características que só podem ser compreendidas se aceitarmos que ele absorve informações de outros universos paralelos.
A declaração do cientista, considerado um dos maiores gênios da computação quântica, foi escrita, sem ironias, no blog da empresa (veja na íntegra).
Durante a complexa análise dos potenciais do chip Willow, ele concluiu que, a capacidade do objeto em superar cálculos que levariam milênios para serem resolvidos pelos computadores mais potentes da atualidade, deve advir de outras realidades paralelas.
“O desempenho do Willow neste benchmark é surpreendente: ele executou um cálculo em menos de cinco minutos que levaria um dos supercomputadores mais rápidos de hoje 10^25 ou 10 septilhões de anos. Se você quiser escrever, seria 10.000.000.000.000.000.000.000.000 anos. Esse número inacreditável excede escalas de tempo conhecidas na física e ultrapassa em muito a idade do Universo. Isso dá crédito à ideia de que a computação quântica ocorre em muitos universos paralelos, alinhada à ideia de que vivemos num multiverso, previsão feita inicialmente por David Deutsch”.
Ainda que a suposição de Hartmut Neven seja rechaçada pelos cientistas conservadores, a ideia de multiversos tem ganhado espaço na Ciência.
Pesquisador financiado pela NASA diz ter descoberto universos paralelos
Durante experimento com neutrinos, no Polo Sul, em abril de 2020, Peter Gorham, líder do projeto Antena Impulsiva Transiente da Antártica (Anita), financiado pela Agência Espacial Americana (NASA), ficou perplexo com o comportamento das partículas.
Segundo ele, os neutrinos contrariaram as leis da física. Para que isso ocorresse, essas partículas teriam que ser originárias de um universo paralelo com leis diferentes ao nosso.
Entretanto, ao ser procurado pela CNN, Peter Gorham não quis prolongar a polêmica e colocar o projeto em risco. Negou que seu estudo tivesse relação com universos paralelos (LEIA A REPORTAGTEM NA ÍNTEGRA).
(Imagem: Ilustração rolando.news)