sexta-feira, 3 DE outubro DE 2025
Luiz LlantadaRumo ao Infinito

Rumo ao Infinito

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O homem sempre foi inquieto. Desde a mais remota época que se tem conhecimento da sua presença na Terra, ele sempre teve o ímpeto de conhecer e conquistar novos lugares. Isso se justificava porque ele precisava se alimentar e saciar a sede.  Como não conhecia a agricultura, não a praticava. Ele se alimentava de frutos silvestres e de animais que ia encontrando pela frente. E consumindo a água que tivesse disponível. Por esta razão era nômade. 

 

Ao descobrir e dominar a agricultura e adotar a criação de animais em volta das casas, passou a se fixar em determinados territórios, tornando-se sedentário. Com o aumento das famílias, e por segurança, a humanidade reuniu-se em grupos, formando tribos, povoados, vilas, cidades e países. Com o aumento das populações, os territórios foram ficando pequenos demais. Precisaram, portanto, sair em busca de novas terras. Às vezes, as que eram habitadas tinham que ser conquistadas. Surgiram então as guerras. A sobrevivência da humanidade passou a não depender apenas da agricultura e da pecuária, mas também das riquezas que saqueavam de outros povos.  

 

O homem entendeu que não poderia conquistar novas terras somente através das guerras, pois isso era muito sofrido. Era preciso descobrir novos territórios, não habitados. Vieram as grandes navegações. Com embarcações precárias e sem equipamentos tecnológicos, os navegadores enfrentavam toda espécie de perigos por terras e por mares. Muitos morriam.

 

As viagens aconteciam só entre a Europa, Ásia e África. A humanidade não sabia que existia a América, nem a Austrália. Com a tomada de Constantinopla pelos turcos(1453), a principal rota marítima foi fechada, forçando os povos a descobrir um novo caminho para o Oriente. Foi quando Colombo se lançou pelo Oceano Atlântico, descobrindo a América(1492). Em 1606 foi a vez da Austrália. Pronto! A Terra estava toda conhecida.

 

A população mundial continua aumentando. A Terra permanece a mesma. Os recursos naturais vão escasseando até que um dia, é muito provável, acabarão. Ainda que isso não aconteça, de uma forma ou de outra, um dia a Terra terá um fim. Isto poderá acontecer hoje, amanhã, daqui a milhões ou bilhões de anos. “Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”.

 

Eis a razão das incessantes pesquisas e viagens espaciais. Com muito sacrifício o homem chegou à Lua. Neil Armstrong, que deu o primeiro passo neste satélite, disse: “Este é um pequeno passo para um homem, mas uma grande conquista para a humanidade”.   Agora o objetivo imediato é Marte, por ser o planeta mais próximo e com condições semelhantes às da Terra. Outros planetas virão, mas o destino do homem é o infinito do Cosmos.

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