Nas últimas semanas, o Brasil registrou um aumento de casos de intoxicação por metanol, relacionados ao consumo de bebidas destiladas adulteradas. A situação foi classificada pelo Ministério da Saúde como um Evento de Saúde Pública (ESP), mobilizando autoridades sanitárias em todo o país.
Em Santa Catarina, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) adotou medidas preventivas e reforçou a vigilância em todo o território catarinense. Hospitais e unidades de saúde receberam orientações específicas para a identificação precoce, o manejo clínico imediato e a notificação obrigatória de casos suspeitos ou confirmados.
Até o momento, nenhum caso suspeito foi registrado em Santa Catarina. O último óbito por intoxicação por metanol no estado ocorreu em 2022 e esteve relacionado à ingestão de combustível, não ao consumo de bebidas adulteradas.
Segundo o secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi, a rede pública está preparada para agir rapidamente em qualquer eventualidade:
“Por determinação do governador Jorginho Mello, organizamos toda a rede de saúde com orientações e definição de manejo clínico. Enviamos uma nota técnica aos municípios com todos os detalhes e, se houver alguma suspeita de intoxicação, estamos prontos para atender a população, com exames ágeis e antídoto disponível”, destacou.
Em situações de atendimento com suspeita de intoxicação por metanol, os profissionais de saúde devem entrar em contato imediatamente com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina (CIATox-SC) pelos telefones:
📞 0800 643 5252 (24 horas) ou (48) 3721-9173.
A população também pode contribuir com a vigilância: é fundamental guardar a embalagem ou o lote da bebida suspeita, anotar o local de compra e identificar outras pessoas que possam ter consumido o mesmo produto.
Essas informações são essenciais para apoiar as investigações e evitar novos casos de intoxicação.