Governador Jorginho Mello (PL) anunciou ontem, durante prestação de contas de seus cem dias de governo, investimentos na ordem de R$ 70 milhões por ano para aumentar a segurança nas escolas públicas do Estado. A intenção do governador é fazer com que em cada uma das 1.053 escolas estaduais haja um agente de segurança, armado, guarnecendo o educandário. Em princípio, estes profissionais viriam do quadro de inativos das polícias Civil e Militar, e também do Corpo de Bombeiros.
Jorginho anunciou ainda a criação de um Comitê Permanente de Operações Integradas, “cujo objetivo será o de monitorar a implantação de ações, avaliar resultados e sugerir novos esforços para a segurança nas unidades de ensino”. De acordo com o governador, “não importa quanto isso vai custar, o Governo do Estado vai fazer, porque nossos filhos e netos merecem estar seguros nas escolas”.
A intenção do governo catarinense é fazer com que as rondas policiais, que já são realizadas comumente nos municípios, sejam ampliadas e privilegiem as escolas, “de modo a aumentar a sensação de segurança”, inibindo, com isto, ações criminosas, como as registradas nos municípios de Saudades, em maio de 2021, e Blumenau, na semana passada. Conforme o governador, “todas as medidas necessárias para se aumentar a segurança dos 520 mil estudantes do Estado serão tomadas”.
Jorginho Mello também ressaltou que serão colocadas em prática algumas ações pontuais, como o treinamento de professores para uma resposta rápida a possíveis ataques contra alunos, o que inclui a habilidade no manuseio de spray de pimenta. “Vamos agir em todos os quadrantes, buscando sempre os melhores resultados para aumentar a segurança e diminuir os riscos”, comentou o governador.
Em princípio, tratam-se de medidas eficazes, e a expectativa, agora, é que haja também parceria com as escolas municipais para que a segurança neste setor possa ser capilarizada.
Finais
E as Prefeituras de Balneário Gaivota e Ermo foram as primeiras da região a contratar profissionais da área de segurança privada para atuar nos educandários dos respectivos municípios. Vários outros prefeitos da região também já estão tomando providências em relação a mesma iniciativa, mas a maioria ainda não conseguiu achar a solução financeira para equacionar o problema. Estima-se que cada profissional de segurança terceirizado custe entre R$ 5 mil e R$ 7 mil por mês, uma despesa alta, se levando em conta que em alguns municípios, a exemplo de Araranguá e Sombrio, será necessário a contratação de dezenas deles. Há a expectativa de que o Governo do Estado possa criar algum fundo especial para firmar convênios com as prefeituras, justamente no sentido de aumentar a segurança nos educandários.
Vereador sombriense Peri Soares diz que não sairá do Progressistas, caso não seja o indicado do partido para concorrer ao executivo municipal ano que vem. Conforme ele, seu propósito de ser candidato a prefeito persiste, mas dentro do Progressistas. Em não sendo ele o indicado, apoiará a decisão da legenda. A declaração acaba acalmando os ânimos dentro da sigla, já que é voz corrente que Peri deixaria o Progressistas para concorrer por outra legenda à Prefeitura de Sombrio, caso não viesse a ser o escolhido. Agora, basta a sigla escolher um de seus pré-candidatos, que são o próprio Peri e o bioquímico Cristian da Rosa. O ex-prefeito Jusa Tiscoski também é lembrado para o embate eleitoral do ano que vem.