MDB ainda tem entraves majoritários na região
Maior partido de Santa Catarina em número de filiados, o MDB de nossa região ainda enfrenta alguns gargalos, diante das eleições de Outubro deste ano. Em Balneário Arroio do Silva, por exemplo, a legenda vem conversando com o PL, para a composição de uma dobradinha. O problema é que tanto o MDB, quanto o PL, estão dispostos a ser cabeça de chapa nesta majoritária, o que tem atrasado os trabalhos da pré-campanha.
Em Balneário Gaivota, o MDB lançou a pré-candidatura a prefeito de Fernando Ferreira, o Chimia, que tem buscado uma aproximação com os demais partidos de oposição. Este cenário, no entanto, também carece de maior clareza, pois os demais partidos de oposição, especialmente o Progressistas e o PSD, também almejam ter candidatura a prefeito.
Em Meleiro, o MDB está aliado ao PL, nutrindo a expectativa de que poderá ser vice de Anderson Scardueli (PL). A vaga de vice, todavia, também é postulada por outras legendas, e especialmente pelo PSD. Em Morro Grande, o atual vice-prefeito Juraci Favarin, o Tatim, é o pré-candidato do MDB a Prefeitura Municipal, mas ele também poderá concorrer novamente como vice do prefeito Clélio Daniel Olivo (PP), ou ainda ser candidato a vice do ex-prefeito Valdo Rocha (PSD).
Em Passo de Torres, o cenário não é menos complicado. No município, o partido conta com as disposições dos vereadores Renan Baltazar e Emerson Cardoso, de disputar a prefeitura, além da vontade neste mesmo sentido do ex-prefeito Jonas Souza.
Em São João do Sul o MDB selou aliança com o PL, mas ainda não está definido quem será o candidato a prefeito e quem será o candidato a vice.
Por fim, em Turvo, o MDB conta com múltiplas pré-candidaturas a prefeito, dentre elas a do ex-prefeito Heriberto Afonso Schmidt, a do ex-vice-prefeito Edson Dagostin, o Pisca, e a do empresário Selvino Londero. Em princípio, o melhor avaliado nas pesquisas é que deverá prevalecer como candidato ao Executivo Municipal.
Nos demais municípios da região as coisas estão bem encaminhadas para MDB, com o partido já sabendo quem será seu candidato a prefeito, ou seu candidato a vice. Há também o caso pontual de Ermo, onde o MDB já sabe que não participará da majoritária, hipotecando apoio ao projeto de reeleição do prefeito Paulo Della Vechia (PL), que terá como candidato a vice Edson Zauer Leonardo, o Bafinho (PP).
Finais
- Prefeita de Sombrio, Gislaine Dias da Cunha (MDB), irá inaugurar amanhã, na Praça Saul de Freitas, no centro da cidade, um monumento alusivo a heroína catarinense, Anita Garibaldi, e a seu marido, Giuseppe Garibaldi. O monumento faz alusão ao fato de o casal Garibaldi ter passado pelo território de Sombrio, no ano de 1839, quando faziam o trajeto de Laguna para o Rio Grande do Sul. A iniciativa da Prefeitura Municipal de Sombrio faz parte de um projeto maior, que objetiva criar um roteiro turístico internacional, envolvendo todos os municípios de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, e também do Uruguai e Itália por onde Anita e Giuseppe passaram. Tal roteiro será divulgado entre os amantes do garibaldismo, que hoje são estimados em um milhão de pessoas em todo o mundo, os estimulando a conhecer cada um dos monumentos edificados em todos os municípios integrantes do projeto.
- Julgamento do processo de cassação contra o senador Jorge Seiff (PL), que tramita no Tribunal Superior Eleitoral, foi novamente adiado. É a segunda vez em menos de duas semanas que isto acontece. Parece cada vez mais claro que o TSE pretende cassar o senador, como também parece evidente que a intenção é que a cassação não aconteça muito em breve, pois deste modo a justiça eleitoral precisaria marcar nova eleição para preencher a vaga no Senado que ficaria em aberto. Nesta nova eleição, por certo, teríamos uma nova onda bolsonarista em prol de um candidato ao Senado pelo PL. Se a cassação ocorrer agora, a nova eleição terá que ser marcada para Outubro, coincidindo com as eleições municipais. A nova onda bolsonarista acabaria elegendo centenas de vereadores, e talvez dezenas de prefeitos a mais do que está previsto. É provável que por conta disto o TSE esteja empurrando o processo de cassação com a barriga.