Ave símbolo do Natal tem origem em frangos trazidos da Escócia para o Brasil nos anos 1980
Poucos sabem como é um Chester antes de chegar à mesa de Natal. A BRF, empresa responsável pela marca Perdigão, revelou uma imagem que mostra a aparência do animal, esclarecendo mistérios que rodeiam essa popular ave natalina.
No passado, diversas lendas cercaram o Chester, incluindo a ideia de que ele seria um animal sem cabeça ou que comeria tanto que não conseguiria se mover. “O Chester é um animal muito saudável. O diferencial dele está na genética aperfeiçoada e nos cuidados que recebe nas granjas, incluindo alimentação balanceada. No passado, o mistério fazia parte da estratégia, mas hoje somos transparentes sobre nosso processo produtivo”, explicou a BRF.
O que é o Chester?
Ao contrário do que muitos acreditam, o Chester não é uma espécie de ave, mas uma marca registrada. Ele descende de uma linhagem de frango trazida da Escócia para o Brasil em 1980 e começou a ser vendido como alternativa ao peru de Natal, tradicionalmente comercializado pela Sadia — hoje, ambas as marcas pertencem à BRF.
A criação do Chester é realizada em Mineiros, Goiás. Seu ciclo de vida é mais longo do que o de um frango comum, sendo abatido após cerca de 50 dias, enquanto frangos convencionais levam cerca de 30 dias. Além disso, a alimentação diferenciada, com vitaminas e minerais, resulta em uma ave maior e com carne mais suculenta, características que o tornam um dos pratos preferidos nas celebrações de fim de ano.
Assim, o Chester continua marcando presença como símbolo do Natal brasileiro, agora com seu mistério desvendado.