Em agenda intensa realizada ao longo de três dias, a Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ) de Santa Catarina percorreu dez comarcas da região sul do Estado, com o objetivo de fortalecer o diálogo institucional e compreender a fundo os desafios enfrentados no primeiro grau do Judiciário. A comitiva, liderada pelo desembargador Luiz Antônio Zanini Fornerolli, corregedor-geral da Justiça, incluiu os juízes-corregedores Rafael Steffen da Luz Fontes e Laudenir Fernando Petroncini, além de servidores da CGJ.
As visitas aconteceram entre os dias 23 e 25 de julho e abrangeram, entre outras, as comarcas de Turvo, Santa Rosa do Sul e Meleiro. Embora Sombrio não esteja expressamente citada na lista oficial divulgada pela assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, a passagem por comarcas vizinhas indica uma aproximação regional estratégica da Corregedoria com o Extremo Sul do Estado.
Durante as visitas, foram realizadas reuniões de trabalho com juízes e servidores, promovendo o que a CGJ chama de escuta ativa — um processo que permite à Corregedoria compreender as especificidades locais, compartilhar experiências e identificar boas práticas e necessidades urgentes.
“A presença da Corregedoria nas comarcas é fundamental para fortalecer o trabalho cooperativo. É na escuta direta que percebemos como inovar, melhorar a gestão e oferecer um serviço ainda mais eficiente à população”, destacou o desembargador Fornerolli.
Entre os principais temas debatidos nas reuniões estiveram a gestão processual, infraestrutura das unidades, recursos humanos, uso de tecnologia e ações voltadas à melhoria contínua dos serviços judiciais. A meta da CGJ, segundo seus representantes, é construir soluções conjuntas e eficazes, respeitando as realidades locais e valorizando o trabalho de base realizado diariamente por magistrados e equipes.
A iniciativa reforça o compromisso do Poder Judiciário de Santa Catarina com a transparência, o diálogo e a melhoria constante da prestação jurisdicional, especialmente em comarcas do interior, onde o contato próximo entre os órgãos de cúpula e as unidades de base se mostra cada vez mais essencial.