Passados quase seis meses de mandato, o presidente Lula tem a aprovação de pouco mais de um terço da população e a rejeição de pouco mais de um quarto.
A informação é da pesquisa do Datafolha, feita em 112 municípios e 2.010 eleitores. Consideram que ele faz um governo ótimo ou bom 37%, enquanto 27% o avaliam como ruim ou péssimo. Para 33%, o petista é regular, e 3% não opinaram.
O levantamento tem dois pontos de margem de erro, para mais ou menos, e foi feito de segunda (12) à quarta-feira (14).
Em comparação com a aferição anterior, realizada em 29 e 30 de março, os números variam apenas dentro da margem de erro.
Aos três meses de mandato, Lula tinha aprovação de 38% e reprovação de 29%, sendo visto como regular por 30%.
Os números repetem o pior desempenho de um mandatário eleito em primeiro mandato desde a redemocratização de 1985 e se demonstram similares aos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no mesmo tempo de mandato.
A esta altura do mandato, o ex-presidente tinha 33% de aprovação, 33% de reprovação e 31% de avaliação regular.
Os números são piores que os de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em 1995 (40% de ótimo/bom, 40% de regular e 17% de ruim/péssimo), os do próprio Lula em 2003 (42%, 43% e 11%) e do que os de sua sucessora, Dilma Rousseff (PT), em 2011 (49%, 38% e 10%).
Lula vive um embate com a Câmara, capitaneada pelo centrão de Arthur Lira (PP-AL).
Aprovam mais Lula aqueles de renda mais baixa (até 2 salários mínimos, 43% de ótimo/bom), menos escolarizados (47%) e nordestinos (47%). Neste último grupo, ainda que dentro da margem maior de erro dele (4 pontos), houve uma oscilação negativa mais expressiva na aprovação: de 6 pontos ante março