Falta de acesso, portões fechados, cachorros ferozes soltos nos pátios, hidrômetros travados, cobertos pela vegetação, embaçados ou violados. Estes são alguns problemas que impedem os leituristas Samae de fazer o registro da quantidade de água consumida, que serve de subsídio para o calcular o valor mensal da tarifa.
Consciente dessa realidade, o diretor do Samae de Araranguá, Jairo do Canto Costa, o Jairinho, assinou portaria sobre a situação.
Após receber o aviso pessoalmente ou por meio da sua caixa postal, a pessoa tem 15 dias para solucionar o impasse. O controlador Interno do Samae, Álvaro Conceição, observa que, em Araranguá existem aproximadamente 18 mil hidrômetros instalados. Desse total, cerca de 1% apresentam dificuldade de medição.
‘Quando o registro junto ao hidrômetro não pode ser realizado pela inacessibilidade, o valor gerado é calculado com base na média de consumo dos últimos meses. Isso significa que pode ocorrer uma diferença entre o registro indicado no hidrômetro e o consumo médio lançado nas últimas contas.’
A portaria também estabelece que caso o contribuinte seja notificado sobre o problema no hidrômetro e não providencie solução, ele fica factível até mesmo ao corte no fornecimento de água, o que implicaria em despesas com religação, conserto ou manutenção.