Nesta quinta-feira (11), o estudante Tyler Robinson, de 22 anos, foi preso como suspeito de assassinar o ativista americano Charlie Kirk, na Universidade de Utah, nos Estados Unidos. Robinson é filho de um veterano da polícia local.
Segundo informações da CBS, Tyler é o filho mais velho de três irmãos e morava no condado de Washington, a mais de 400 quilômetros do local do crime. Ele estudava na mesma universidade onde o crime ocorreu, com bom desempenho acadêmico e bolsa de estudos.
De acordo com relatos do governador de Utah, Spencer Cox, familiares disseram que Robinson afirmava que Kirk era “cheio de ódio e espalhava o ódio”. O suspeito teria confessado o crime ao pai, que o manteve em custódia com a ajuda de um pastor até a chegada da polícia. A prisão ocorreu no condado de St. George, em outra região de Utah.
O crime
Charlie Kirk, de 31 anos, foi baleado no pescoço durante um evento na Universidade Utah Valley, em Orem, na quarta-feira (10). Ele chegou a ser socorrido, mas morreu durante cirurgia. A morte foi confirmada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que destacou a importância de Kirk para a juventude americana.
Antes da prisão de Tyler Robinson, dois suspeitos foram detidos e liberados após interrogatório. O FBI confirmou que eles não tinham relação com o crime.
Quem era Charlie Kirk
Charles James Kirk, conhecido como Charlie Kirk, nasceu em 14 de outubro de 1993 e se destacou como ativista político conservador. Fundador da Turning Point USA em 2012, Kirk atuava em campanhas eleitorais de Donald Trump e promovia políticas conservadoras em universidades e escolas de ensino médio.
Além de líder político, Kirk era apresentador do programa “The Charlie Kirk Show”, escritor de livros, incluindo o bestseller The MAGA Doctrine, e figura conhecida na mídia americana. Era casado com Erika Frantzve, ex-Miss Arizona, e pai de dois filhos.
Kirk era uma figura polêmica, defendendo posições conservadoras sobre aborto, armas, religião e educação, sendo alvo tanto de apoio quanto de críticas intensas.