terça-feira, 19 DE agosto DE 2025
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Família de homem atropelado em Balneário Gaivota cobra justiça

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A manhã do dia 31 de agosto, uma quinta-feira, deveria ter sido igual a todas as outras para o trabalhador da construção civil. Fernando de Souza Mendes, de 33 anos.

Cedo, Fernando passou na casa dos pais, que moram no mesmo pátio, tomou um cafezinho e saiu de bicicleta para levar o filho, de quatro anos, para a creche, antes de ir trabalhar. Era para ser um dia normal, porém, minutos depois o rapaz estaria morto, atropelado por um veículo.

O acidente registrado na avenida Beira Mar, de Balneário Gaivota, ganhou repercussão estadual, pela forma que aconteceu. Uma caminhonete transitava carregando uma betoneira na carroceria, e o equipamento caiu. O motorista de uma Kombi, que passava na hora desviou da betoneira e atingiu Fernando, que pedalava levando o filho nos braços. O pai ainda conseguiu jogar o menino para fora, sendo o único atingido em cheio. Fernando morreu na hora. Sua irmã, Franciele Mendes, não estranhou o gesto do irmão. “Ele vivia para o filho. Meu sobrinho viu tudo e pergunta muito pelo pai”, diz.

 

Pai herói

Outra irmã, Pâmela, conta que estava no trabalho naquele trágico dia 31, quando soube da morte de Fernando. “Foi um ‘acidente’ que teve vários culpados. Todos falam como se eles fossem inocentes, como se não soubessem do risco”, desabafa Pâmela.

A família buscou um advogado que acompanhará o caso, e pede que seja feita justiça. “Nada do que for feito vai trazer ele de volta, mas a justiça vai permitir que a gente tenha paz. E daqui a alguns anos, vamos poder dizer ao menino que o pai dele morreu como um herói, e que os culpados pagaram pelo que fizeram”, fala Pâmela.

Franciele concorda com a irmã, alegando que a ocorrência não pode ser classificada como um acidente qualquer.

Isaac Bandeira era cunhado de Fernando, e no dia da tragédia dirigia pela rodovia entre Sombrio-Gaivota quando viu passar ambulância e a polícia. Pouco depois foi avisado pela esposa sobre o acidente. “O Fernando só trabalhava e cuidava do filho. Ele morava no mesmo pátio dos meus sogros, se viam todo dia. Nós também moramos perto, é muito difícil”, conclui.

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