Nesta terça-feira, dia 1º, aproveitando a trégua das chuvas, uma das tantas capivaras que habitam a Lagoa da Serra deixou seu habitat natural e foi repousar abaixo de uma árvore – ao lado de galhos secos – onde camuflou-se para ficar mais segura e sossegada, em frente à Estação de Tratamento de Água Lagoa da Serra.
Esta ETA tem capacidade de tratar 166,66 l/s de água, atendendo aproximadamente 35% da cidade e bairros. Assim como nas outras quatro estações de água e nas duas Estações de Tratamento de Esgoto administradas pelo Samae, ali os servidores trabalham intercalados em turnos de 12 horas por 36 horas, pois as ETAS operam 24 horas por dia, de domingo a domingo.
De grande porte, a amiga Capivara parecia desejar aproveitar o período, pois conforme o site da Epagri/Ciran, a previsão para esta quarta e quinta-feira, dias 2 e 3, é de sol com chuva no início do dia, com temperaturas variando de 8º aos 18ºC e dos 9ºC a 19ºC, respectivamente.
Nas margens da Lagoa da Serra, manancial natural de água que abastece a ETA II, às capivaras – cujo nome científico é Hydrochoerus hydrochaeris – são personagens constantes, invariavelmente circulando em manadas, especialmente famílias, com casais protegendo seus filhotes. Elas medem, em média, 1,2m, pesando de 20kg a 80kg, com expectativa de vida de 15 anos. São animais herbívoros, se alimentam de capim, grama, ervas e vegetação aquática.