A prática de lavar o frango cru e o arroz antes do preparo ainda causa dúvidas entre muitos brasileiros. Embora sejam hábitos transmitidos por gerações, especialistas em segurança alimentar esclarecem que, no caso do frango, a lavagem é considerada incorreta — e, no caso do arroz, não se trata de uma necessidade.
Lavar o frango: prática considerada errada
Segundo órgãos de saúde e especialistas em microbiologia dos alimentos, lavar o frango cru não elimina bactérias e ainda pode espalhar microrganismos perigosos pela cozinha. A água corrente provoca respingos que contaminam pia, utensílios e superfícies, ampliando o risco de doenças causadas por Salmonella e Campylobacter.
A recomendação é clara: não se deve lavar o frango cru. A forma segura de higienização ocorre durante o cozimento, quando a carne atinge temperaturas superiores a 74ºC.
E o arroz? Lavar é opcional — não uma obrigação
No caso do arroz, especialistas reforçam que a lavagem não é uma necessidade. O processo pode ser realizado por preferência pessoal ou para ajustar textura, mas não é obrigatório para garantir segurança ou qualidade.
Veja o que é recomendado:
Arroz branco comum: pode ser lavado para retirar um pouco do excesso de amido, mas isso é opcional.
Arroz parboilizado: não precisa ser lavado, já que passa por processos industriais que eliminam impurezas.
Arroz arbóreo (para risoto): não deve ser lavado, pois o amido é essencial para a cremosidade.
Arroz integral: lavar é opcional e não interfere na segurança do alimento.
Em resumo: lavar o arroz é uma escolha, não uma exigência. Já no caso do frango, a orientação é firme — a lavagem traz riscos e deve ser evitada.
A correta manipulação dos alimentos, segundo especialistas, é fundamental para prevenir doenças e garantir um preparo mais seguro no dia a dia.










