Na madrugada desta quinta-feira (23), o silêncio do bairro Polícia Rodoviária, em Araranguá, foi quebrado não por sirenes, mas pelo som mais bonito que existe: o choro de um recém-nascido.
Era 00h38 quando a equipe do Corpo de Bombeiros Militar foi acionada para atender a uma gestante em trabalho de parto na Rua Eduardo Generoso Pereira. Quando chegaram ao local, os socorristas encontraram uma cena de pura ternura — a mãe, de 36 anos, já segurava o bebê nos braços, em casa, amparada por uma enfermeira que prestava os primeiros cuidados.
O pequeno — um menino saudável e cheio de energia — veio ao mundo com vigor. Chorava forte, respirava bem, tinha cor rosada e um Índice de Apgar 10, nota máxima que indica que tudo estava perfeito com o recém-nascido – O Apgar é um teste feito no bebê logo após o nascimento, para avaliar suas condições de saúde. Ele analisa cinco sinais: respiração, batimentos do coração, tônus muscular, cor da pele e reação a estímulos. A nota vai de 0 a 10 — quanto maior, melhor o estado do recém-nascido..
Com o apoio da enfermeira, os bombeiros assumiram o atendimento conforme os protocolos de parto de emergência. O cordão umbilical foi cortado com material estéril, o bebê recebeu os primeiros cuidados e logo o ambiente se encheu de alívio e alegria.
Enquanto a placenta era expulsa naturalmente, a equipe permaneceu ao lado da mãe, monitorando sinais vitais e garantindo que tudo seguisse bem. E assim foi. Sem intercorrências, mãe e filho foram encaminhados, em segurança, à ala obstétrica do Hospital Regional de Araranguá, onde seguiram sob acompanhamento médico.
A ocorrência foi concluída com êxito, mas ficou marcada pela beleza da vida que floresce mesmo nas madrugadas silenciosas. Mais um pequeno araranguaense chegou ao mundo com o carinho da comunidade e o cuidado dos bombeiros — uma história que começou com emoção e terminou com aplausos discretos, sorrisos sinceros e um “bem-vindo” cheio de amor.