A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Araranguá, concluiu o inquérito policial que apurava as circunstâncias da morte de uma mulher encontrada sem vida em uma casa de passagem do município, na manhã do dia 23 de agosto de 2025.
Na ocasião, conforme divulgado inicialmente, a mulher foi localizada sem sinais vitais ao lado da cama onde sua filha, de apenas um ano, dormia. Ela havia ingressado na casa de passagem na noite anterior, sexta-feira (22), e equipes dos órgãos de segurança foram acionadas para os primeiros atendimentos. O corpo foi recolhido pelo Instituto Médico Legal (IML) para a realização de exames periciais, uma vez que, naquele momento, não havia informações oficiais sobre a causa da morte.
Com o avanço das investigações, a Polícia Civil identificou a vítima como Sílvia da Silva, de 33 anos. As diligências apontaram que ela era usuária de álcool e entorpecentes e, no dia anterior ao óbito, teria feito uso de bebida alcoólica e cocaína. Segundo o inquérito, a combinação das substâncias provocou um mal súbito, que resultou em sua morte.
Os exames realizados pela Polícia Científica confirmaram a presença apenas de etanol e cocaína no organismo da vítima, não sendo constatados indícios de violência ou a presença de outras substâncias tóxicas.
O delegado responsável pelo caso, Luís Otávio Pohlmann, explicou que a conclusão do inquérito afasta qualquer possibilidade de crime. “As provas colhidas ao longo da investigação, aliadas aos laudos periciais, demonstram que não houve ação de terceiros. Trata-se de uma morte acidental, decorrente de um mal súbito provocado pelo uso de álcool e cocaína”, afirmou.
Diante da conclusão do procedimento policial, a Polícia Civil afastou de forma definitiva as hipóteses de homicídio ou feminicídio, encerrando o caso.










