Olá, gente do bem! Que alegria estar de volta neste lugar tão gostoso onde posso compartilhar com você meus conhecimentos, contar as minhas experiências e, de algum modo, ajudar você a levar a vida de uma forma mais leve e feliz. Neste nosso primeiro contato desejo me apresentar a você, que ainda não me conhece e aos que já me conhecem fortalecer nossos vínculos.
Você percebeu que meu nome é incomum. Confesso que sofri muito bullying na escola e, para dizer a verdade , ainda sofro. Não falo isto como uma queixa, pelo contrário, me divirto com a reação das pessoas: Fumiko? Não, não quero saber seu nome. Bom, a minha descendência é oriental, japonesa. Sou neta de japoneses. Herdei o nome da minha avó paterna: Fumiko Hinata Kouketsu.
Vivi a maior parte da minha vida em Sombrio. Meus pais são os fundadores do Restaurante do Japonês que, certamente você já conhece. Cresci neste ambiente de pais empreendedores, visionários, trabalhadores e de uma integridade única. Tanto eu quanto meus irmãos – somos 4 – fomos criados para enfrentar todas as dificuldades com coragem. Fomos ensinados a cair e levantar quantas vezes forem necessárias e que jamais devemos desistir. Este modelo de educação me trouxe até aqui.
Para a maioria das pessoas eu tive uma vida fácil. É, e nem existiam redes sociais. Imagina se existisse. Esta é uma verdade. Nunca vivi a escassez. Tive o privilégio de ter uma boa educação formal. E pude, diferente de muitas crianças e adolescentes, ser uma criança, ser uma adolescente com todos os seus direitos reservados.
Entre as minhas atividades favoritas a leitura sempre esteve em primeiro lugar, e ainda está. Quando olho um livro, sinto a capa, o cheiro daquelas páginas me sinto transportada para um outro universo. E começo a imaginar que história há ali. O que ele pode me contar, que conhecimentos ele pode me trazer e esta sensação é tão boa. Não resisto a um bom livro. E as palavras então? Para mim elas são como varinhas de condão. Trazem informação, sensações, sentimentos. Fazem você rir ou chorar. Te fazem criar todo um universo individual. Sim. Porque quando digo, por exemplo, “Minha casa”, o que vem em sua mente? Qual imagem? Como é esta casa? Sua imagem tem cor, tem detalhes, tem aromas…. Palavras! Amo-as. Gosto de escolhê-las com cuidado. Então, a minha paixão por ler me levou a começar a escrever. Sempre escrevi. Desde que me alfabetizei, escrevia bilhetes, notas, rabiscos, cartas e poesias… Em algum lugar devo ter pelo menos dois cadernos cheio delas. Embora o tempo tenha passado a minha paixão não passou. Tornou-se amor. Ainda escrevo lembretes para mim. Registro por escritos meus momentos difíceis e os mais alegres também. Na minha casa, meus filhos costumam deixar bilhetes expressando seu amor e seu cuidado por mim. Mas este hábito eles aprenderam com o pai deles. Estes bilhetes ficam numa caixa, bem guardados. Os mais recentes estão em imãs na geladeira. Nos dias de melancolia costumo abrir esta caixa e ler estes bilhetes carinhosos. Neste dia, sempre choro. Nunca é de tristeza. É sempre um sentimento de gratidão que transborda pelos olhos. Desejo manter esta tradição: então escrevo-os para meus filhos também. (Acho que eles não os guardam). Mas não importa. Por causa do amor pelas palavras, pelos livros fui para a faculdade de Letras e fiquei ainda mais encantada pelo universo sem igual que é a arte de escrever. Não segui esta carreira, estive nela, como professora de Inglês. Nunca ensinei Língua portuguesa. Interessante, não é?
Mas você deve estar perguntando-se: Tudo bem! Mas e daí? Daí, a vida ficou muito difícil em determinado momento. E resolvi fazer o caminho de volta – viajar para dentro de mim. Autoconhecimento. Foi aí que tudo fez sentido para mim. Desde 2010, estou nesta viagem intensa: hora calma e leve noutras horas violenta e dolorida. Entretanto, sempre libertadora. Assim que sinto: autoconhecimento traz autonomia emocional. Ajuda você a fazer escolhas melhores para ter resultados mais felizes. Dá a você a expansão da sua consciência e isto impacta de forma muito precisa e certeira nas suas decisões. Nesta jornada, que não é linear estive em todos os lugares possíveis: euforia, medo excessivo, tristeza profunda, revolta, me senti vítima, injustiçada, ansiosa demais e totalmente emaranhada nas minhas emoções. Fundo do poço: o melhor lugar para se estar quando não se sabe o que fazer. Lá, estamos a sós. Em silêncio. Refletindo. Na secura e calor agressivo do deserto que mata, se você não for sábio. Existe o bem e o mal sofrer. Quando “acontecimentos acontecem”, e saiba que é assim; você pode resignar-se – aceitar com o seu coração – que é algo que você necessita passar para aprender algo, e transmutar esta dor em algo que dê um novo significado à sua vida. Ou pode mal sofrer: revoltar-se, queixar-se, desejar que o mundo pare para você descer. Lamento informar, mas a vida segue apesar da sua dor.
Há quatro anos, passei pela dor mais cruel até este dia: meu parceiro de vida partiu deste mundo. Perdi meu chão. Meu apoio, meu suporte, meu amigo, meu companheiro, o amor da minha vida. Passei pelo meu deserto. Morri várias vezes, ainda que estivesse respirando. Queria explicações. Aquelas explicações que não existem porque as razões de Deus nem sempre estão evidentes. Precisei desenterrar todos os meus piores sentimentos e sensações. Sinceramente? Não achei que fosse conseguir sair daquele lugar tão sofrido, onde só tem desespero e desesperança. Não li nada. Não escrevi nada. Não escutei músicas. Não comi como deveria, não dormi um sono saudável, mas sempre trabalhei muito. Precisei fazer escolhas desafiadoras de carreira. Porque os boletos não param de chegar. Mas não consegui me manter na minha carreira profissional. Como eu poderia ajudar alguém a ser um líder de alta performance, a ter maturidade emocional se eu estava me sentindo totalmente derrotada? Foi aí que uma pessoa muito querida me disse: Fumiko, você é professora! Vai dar aulas. E não tive outras opções. Fui, é claro. Lembra que não fui ensinada a desistir? Que eu precisava ser forte? Então! Enfrentei. Passei mal várias vezes (mas ninguém sabe), chorei desesperadamente, (mas ninguém viu), sentei embaixo do chuveiro e pedi a Deus que acabasse com a minha dor. Isto era final de 2022. Lecionei Inglês para crianças da educação infantil, para os adolescentes do ensino fundamental e do ensino médio. Convivi com professoras bacanas e gente boas e com outras nem tanto. Como aprendi! Como cresci como gente, sabe? Compreendi tantas coisas, e de repente tudo fez sentido. Durante o ano de 2023 e 2024 estive nas salas de aula por aí. Em julho do ano passado recebi a ligação de um amigo, que estava me oferecendo a oportunidade de voltar para a minha à minha área de atuação. Comecei de forma lenta e gradualmente fui reativando minha autoconfiança. Bom, este não é o fim da história. Mas é o suficiente para hoje. E você quer saber qual a receita para ressignificar tantos acontecimentos dolorosos? Ah, se a resposta for “sim”, acompanhe-me para mais.
Fumiko Kouketsu
Liderança de Alto Desempenho
Maturidade Emocional
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