Diante de algumas dúvidas que estão circulando em Araranguá a respeito dos cortes de jamelões no município, a diretora de Agricultura Thainá Marques, esclarece que este é um Projeto de Substituição Gradativa, que iniciou agora e deve encerrar em julho/agosto de 2022 – e que visa a troca da espécie que é exótica, originária da Índia, da família das mirtáceas, por outras espécies.
”Esta ação se justifica porque especificamente esta árvore apresenta uma série de inconvenientes para os espaços públicos”, destaca a diretora. A espécie, apresenta problemas como:
Porte vigoroso: tem raízes grossas que podem comprometer o calçamento, meio fio, sumidouros. Tronco e ramos de crescimento rápido, que atingem facilmente a rede elétrica e também obstruem a iluminação pública;
Desfolhamento intenso no outono: a queda das folhas é constante e mantém as vias públicas constantemente sujas, sendo que há muita reclamação de entupimento de calhas e de sistemas de drenagem;
A coloração arroxeada do fruto provoca manchas nas mãos, tecidos, calçamentos e pinturas dos carros;
A maioria dos exemplares que estão nas áreas públicas, está com mais de 20 anos de idade, sendo que tal espécie pode atingir 10 metros de altura, o que impossibilitaria os trabalhos periódicos de manutenção e controle da arborização pública, no que se refere às podas de formação e de condução das plantas;
Por ser bastante frondosa impede a visualização completa da rua prejudicando o tráfego e dificulta a mobilidade de pedestres;
Muitas estão plantadas bem próximas ou no caminho de passagens de pedestres, algo totalmente inadequado;
Ainda segundo a diretora, este projeto, tem como objetivo determinar a realização do corte gradativo desta espécie e a sua imediata substituição por espécie nativa apropriada.
Além do corte dos jamelões, a diretora de Agricultura acrescenta que será feito também:
O corte de todas as árvores mortas (secas) e doentes;
A execução do transplantio de algumas espécies que estão muito juntas ou não são adequadas para o canteiro central;
Limpeza do local onde houver o corte, para viabilizar o plantio das novas árvores;
Demarcações, abertura e preparo para o plantio das mudas nativas;
Escolha adequada das mudas, que serão plantadas no lugar das árvores cortadas, que devem ter entre 1,70 a 2,00m de altura.
“Compreendemos que algumas pessoas possam não ter compreendido a ação, mas garantimos que nossa administração tem compromisso com o meio ambiente com as normas ambientais e, inclusive, com o paisagismo que estamos incentivando na cidade toda”, finalizou a diretora.