Ontem, na Assembleia Legislativa, os três deputados estaduais do Progressistas, e os três do União Brasil, realizaram a primeira reunião, desde que foi anunciada a federação partidária entre as duas legendas. O União Progressista, que é fruto da parceria entre os dois partidos, terá a segunda maior bancada do parlamento catarinense, atrás apenas do PL, do governador Jorginho Mello. O grupo conta com os deputados José Milton Scheffer, Pepê Colaço e Altair Silva, do Progressistas, e Jair Miotto, Sérgio Guimarães e Marcos da Rosa, do União Brasil. Em nível nacional, a federação nasce com 109 deputados federais, 14 senadores, 1.400 prefeitos e 12 mil vereadores. Dentre os deputados federais está Fábio Schiochet, do União Brasil catarinense, e dentre os senadores está Esperidião Amin, do Progressistas.
A principal missão dos parlamentares, a partir de agora, é apaziguar os ânimos nas bases dos dois partidos, especialmente no Sul do Estado, onde na maioria dos municípios Progressistas e União Brasil vinham trilhando caminhos distintos, ao longo dos últimos anos. Ontem mesmo os filiados do União Brasil de Balneário Gaivota, por exemplo, promoveram uma reunião e deliberaram pela desfiliação do partido. No ano passado, durante a eleição municipal, a legenda fez oposição ao Progressistas. O vereador Leonardo Coelho Dornelles, eleito pelo União Brasil em 2024, é de uma tradicional família vinculada historicamente ao MDB, e só não disputou a eleição pelo partido por conta de uma aliança que este promoveu com o Progressistas, tanto na eleição passada quanto na anterior. Por esta, e por outras, sentar na mesma mesa de negociações com líderes do partido de Zé Milton Scheffer é algo fora de cogitação.
Outra situação que precisa ser equacionada pelo União Progressista é o seu futuro comando. Em princípio, tanto o senador Esperidião Amin quanto o deputado Fábio Schiochet têm interesse em presidir a federação. Ambos têm conversado a respeito de 2026 tanto com Jorginho Mello quanto com o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, que é pré-candidato do PSD ao Governo do Estado. A tendência, no entanto, é que, independentemente de quem seja seu presidente, a federação União Progressista faça parte da aliança do governador Jorginho Mello, assim como o MDB.
Finais
E o grupo político que comandou o União Brasil nos últimos anos, em Balneário Gaivota, e que deverá deixar o partido por conta da federação com o Progressistas, está avaliando duas possibilidades futuras: migrar para o MDB ou para o Republicanos. Com a troca de comando no MDB municipal, que passou a ser exercida a partir desta semana pelo empresário Joaci Silva de Oliveira, o partido se tornou simpáticos a figuras como o vereador Leonardo Dornelles e o Secretário Municipal de Turismo, João Jaques, ambos filiados ao União. Já o Republicanos é um partido atraente por conta da filiação do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que deverá ser candidato a Presidência da República ano que vem, com grandes chances de vitória, o que fatalmente fortaleceria a legenda nos municípios.
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E o Governo Federal está estudando uma forma de devolver o dinheiro que foi descontado indevidamente de milhões de aposentados, fruto de fraudes patrocinadas principalmente por sindicados e associações, através do INSS. Até onde é sabido, o rombo já ultrapassa os R$ 6 bilhões. O interessante é que, ao invés de acionar os golpistas, os obrigando a devolver o dinheiro descontado, o governo quer usar os impostos do contribuinte para pagar uma dívida que é exclusivamente de sua responsabilidade; se não, por coautoria, no mínimo por omissão. O cenário é bem claro: primeiro deixa-se roubar do povo. Depois, cobra-se do povo para pagar o prejuízo causado pelo roubo. Vale lembrar que, por muito menos que isto, Dilma Rousseff foi cassada. Já, Lula, vai dizer que não sabia de nada e mandar o barco seguir.