Novo Coordenador da Bancada do Sul na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Tiago Zilli (MDB) apresentou, aos demais seis deputados que compõe o grupo, as demandas elencadas pelos prefeitos de nossa região, a serem defendidas junto ao Governo do Estado. Tais demandas se juntarão a outras, indicadas pelos deputados das regiões de Criciúma e Tubarão, e comporão um documento técnico a ser encaminhado ao governador Jorginho Mello (PL).
No total, um processo licitatório estagnado, uma obra parada, e quatro antigas reivindicações compuseram a lista de solicitações a serem apresentadas por Tiago Zilli. O processo licitatório diz respeito a ponte sobre o rio Araranguá, no distrito de Hercílio Luz, obra que foi licitada à época da gestão do governador Carlos Moisés da Silva (Rep), mas que, na prática, nunca saiu do papel. Em linhas gerais, a licitação para a construção da ponte estava eivada de erros técnicos, que impediram o início da obra. Já se passaram mais de três anos, desde que as vigas para a construção da ponte foram depositadas às margens do rio Araranguá, sem que o Governo do Estado dê uma solução para a obra, apesar dos inúmeros pedidos do Executivo Municipal araranguaense neste sentido.
A obra parada diz respeito a conclusão da Rodovia Caminhos do Mar, em Balneário Gaivota. Este projeto consiste na pavimentação asfáltica de uma rodovia de 23 quilômetros, ligando o limite do município de Balneário Gaivota com Passo de Torres, até o limite de Gaivota com Balneário Arroio do Silva, e estava orçada, à época de Carlos Moisés, em R$ 40 milhões. Deste valor, apenas R$ 5 milhões foram repassados para que a prefeitura executasse a pavimentação. Com os índices inflacionários dos últimos três anos, se estima que sejam necessários, novamente, R$ 40 milhões para que a Caminhos do Mar seja concluída.
Afora estas situações, o relatório de Tiago Zilli também contempla a construção de uma ciclovia na rodovia SC-447, entre Araranguá e Balneário Arroio do Silva; a revitalização da Avenida Municipal de Turvo; o Segundo Acesso rodoviário entre Sombrio e Balneário Gaivota, e o desassoreamento das lagoas do Sombrio e do Caverá.
A hora é mais que oportuna, quando o assunto é a liberação de recursos, por parte do Governo do Estado, para as regiões. Jorginho Mello iniciou o ano finalmente abrindo as torneiras do erário estadual. Em sua última incursão, na região Oeste do Estado, ele firmou convênios com as prefeituras que ultrapassaram os R$ 300 milhões. A expectativa é que os investimentos na região Sul fiquem dentro deste patamar.
Finais
- Apesar da crise de popularidade, o presidente Lula da Silva (PT) está à frente de seus adversários em todos os cenários de segundo turno, prospectados pelo Instituto Genial/Quaest, em pesquisa publicada ontem pela Folha de São Paulo.
A pesquisa, que entrevistou 2.004 pessoas com 16 anos ou mais entre 27 e 31 de março, tem uma margem de erro de dois pontos percentuais. No primeiro dos oito cenários analisados, Lula obteve 44% das intenções de voto contra 40% de Jair Bolsonaro (PL). Em um segundo cenário, contra a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), Lula registra 44% das intenções de votos, contra 38% dela. Em uma simulação com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Rep), Lula tem 43% das intenções, enquanto o adversário fica com 37%. - Outra simulação envolveu o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), onde Lula emplacou 42% contra 35%. Em um possível segundo turno contra Pablo Marçal (PRTB), Lula aparece com 44% das intenções, enquanto Marçal tem 35%. Já contra Eduardo Bolsonaro (PL), Lula aparece com 45%, contra 34% do filho do ex-presidente. No cenário com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), Lula também lidera, com 43% contra 31%. Contra o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), Lula figura com 44%, contra 34% do possível adversário. No que diz respeito apenas aos eleitores de direita, 15% acreditam que Tarcísio de Freitas seria o melhor candidato para enfrentar Lula, seguido de Michelle Bolsonaro com 14%, Pablo Marçal com 11%, e Ratinho Júnior com 9%. Eduardo Bolsonaro, Zema e Caiado empataram com 4%.