Equipe do Samae de Araranguá já vistoriou domicílios nos bairros Urussanguinha, Divinéia e Alto Feliz. Agora, o grupo atua no bairro Vila São José
Araranguá
Há três meses e meio, a equipe de fiscalização do Samae de Araranguá intensifica, entre segunda e sexta-feira, a verificação das ligações de esgoto residencial. O plano é realizar a ação em todas as vias onde existe rede pública de coleta e tratamento de esgoto, o que corresponde a aproximadamente 40% do município.
Uniformizados e portando crachás do Samae, os servidores solicitam para ingressar nos imóveis visando fazer testes, conferindo se o padrão de ligação está de acordo com a legislação. A equipe, que tem como integrantes os fiscais Dalton Anastácio Moraes, Ênio Ribeiro, Salmi Sady Paladini e João Aires Fenk Júnior, já vistoriou domicílios nos bairros Urussanguinha, Divinéia e Alto Feliz. Agora, o grupo atua no bairro Vila São José, inclusive nesta segunda-feira, dia 26, se as condições do tempo permitirem, vai retomar os trabalhos na Vila.
Satisfeito com o resultado da ação, Dalton também revela que, durante a fiscalização, a população faz perguntas, esclarece dúvidas e tenta adequar-se ao padrão de ligação do Samae: “Graças a esta boa recepção, compreensão e atitude, a quantidade de notificações diminuiu aproximadamente 75% nestes três meses e meio, que intensificamos a fiscalização.”
Caso seja constatado algum problema, é emitida uma notificação para que o responsável pelo imóvel providencie a correta ligação de esgotamento sanitário em um prazo de até 30 dias, a partir da entrega do documento.
A intenção é diminuir a possibilidade de conexões equivocadas, que geram diversos problemas tanto para o morador quanto para a rede pública. Do tubo de Inspeção e Limpeza (TIL) até a edificação, a ligação é de responsabilidade do proprietário. O morador precisa ficar atento para a tubulação interna, que deve possuir caixa de gordura e subcoletor para esgoto cloacal separado da drenagem pluvial de calhas, pátios ou terraços. Ele solicita a colaboração dos munícipes.
A omissão quanto a adoção das medidas plausíveis poderá caracterizar prática de dolo ou má fé, em se tratando de caso devidamente notificado, será comunicada à Vigilância Sanitária Municipal e Ministério Público da Comarca de Araranguá.