Desde 2015 Passo de Torres é considerado pela vigilância estadual entomológica como região de infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Chikungunya, Zika e a febre amarela urbana, sendo na região a Dengue mais propensa. Por este motivo o monitoramento de possíveis focos, deve ser contínuo, ainda mais no verão, devido às altas temperaturas e a umidade comum nas regiões costeiras.
O novo Levantamento Rápido de Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2022, divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC), da Secretaria de Estado da Saúde, revela que 20 municípios, referente a 15,2% apresentam médio risco e 112, referente a 84,8% apresentam baixo risco.
Passo de Torres mantêm 20 armadilhas na área central, quatro no Progresso, três no Silveira, quatro na Passargada, uma no Marrocos, uma na Vila Nova, uma no Arraial, uma no Curralinhos, três na Bellatorres, uma no Piritu, e mais os pontos estratégicos, como borracharias, cemitério, floriculturas, materiais de construção, entre outros. Todas as armadilhas são visitadas semanalmente e os pontos estratégicos a cada 15 dias e de dois em dois meses são feitas visitas nas residências para orientação e distribuição de panfletos explicativos. Ao ser constatado um foco do mosquito é feita uma varredura de 50 metros em todas as direções, e novamente é realizada a orientação às pessoas que estão nestas áreas.
As recomendações são conhecidas, mas sempre é bom lembrar, nunca deixe água parada em qualquer recipiente ou pratos nos vasos de plantas, caixas d’água sempre tampadas, potes de águas de cachorros, piscinas, bromélias e manter seus pátios limpos e com grama aparada, a vigilância faz o recolhimento de pneus, e quando há quantidade, a “Recicla Mais” que é parceira do município recolhe e dá o destino ideal para eles.
“Todo nosso trabalho tem que ser em parceria, pois somente assim poderemos controlar os focos do mosquito transmissor da Dengue, e ainda nos dias de hoje têm pessoas que não autorizam nossa entrada nos pátios para verificação de possíveis focos. Estamos em três agentes para o município inteiro, e quanto mais houver a conscientização da população melhor serão os resultados”, enfatizaram as agentes Jéssica Souza e Talita Germano.
“Agradeço a compreensão daqueles que permitem a entrada da vigilância em seus pátios e peço encarecidamente aos que não permitem a entrada dos nossos profissionais, que deixem eles fazerem o trabalho de saúde pública, beneficiará toda a população e vai evitar sobrecarga no Sistema Único de Saúde (SUS), fazendo com que não ocasione em óbitos e situações graves naqueles que amamos”, pediu o secretário de Saúde, Lúcio Hespanhol.
Os agentes da Vigilância Entomológica são Jéssica Souza da Silva, Talita Germano Porto e Cláudio José Daitx, a enfermeira, Amanda de Jesus que é coordenadora da Atenção Primária e dos agentes de entomologias.
