Na noite desta quinta-feira (11), os céus do Brasil serão palco de um espetáculo natural raro e carregado de simbolismo: a chamada “Lua cheia do veado”. O fenômeno, visível em todo o país — se o tempo permitir —, marca o ápice da atual fase lunar e promete encantar quem olhar para o céu logo após o pôr do sol.
O apelido curioso vem de tradições indígenas norte-americanas. Nesse período do ano, os veados machos (bucks) do Hemisfério Norte iniciam o crescimento de novos chifres, e a Lua cheia que coincide com esse momento passou a ser associada ao animal. A nomenclatura foi adotada por diversos povos antigos e segue sendo usada por astrônomos e entusiastas da observação celeste.
O ponto alto do fenômeno acontecerá por volta das 17h30 (horário de Brasília), mas o melhor momento para observá-lo será no início da noite, quando a Lua começa a surgir no horizonte com seu tom alaranjado característico — efeito causado pela refração da luz na atmosfera terrestre.
🌕 Dicas para observar
Para quem deseja aproveitar o momento, especialistas recomendam procurar um local com ampla visibilidade do céu e baixa poluição luminosa. Não é necessário usar telescópios — binóculos simples já permitem ver detalhes interessantes, como as manchas escuras da superfície lunar.
Além do nome mais conhecido, essa Lua cheia de julho também é chamada por outros títulos em diferentes culturas. “Lua do trovão” é um deles, em alusão às tempestades típicas deste mês no Hemisfério Norte. Povos celtas e europeus antigos também a chamavam de “Lua das ervas”, por ser uma época propícia para a colheita de plantas medicinais. Já os anglo-saxões preferiam o nome “Lua do feno”, relacionada ao período de colheita do pasto.