sexta-feira, 14 DE novembro DE 2025
Luiz LlantadaA evolução do pensamento humano

A evolução do pensamento humano

spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Eis aí uma questão que poucas pessoas pensam. E talvez façam muito bem, porque o importante é viver… E estar vivo. O quê, aliás, nem sempre foi fácil. A preocupação diária em sobreviver, por si só, dificulta as pessoas de estarem filosofando. Outras, por comodidade, digamos por preguiça mental, aceitam a primeira explicação que se lhes dá. O mais comum é se dedicar a uma determinada religião e acreditar nela, ou fingir que acredita.

 

As principais religiões do Mundo (católica, evangélica, hebraica, muçulmana e budista) pregam que existe um Deus único, universal, que tudo criou, tudo sabe e tudo governa. Um Deus bom e misericordioso. Assim então ficou mais fácil. Basta ter fé, rezar, frequentar os templos e os cultos. Ler os livros sagrados, como p. ex. a Bíblia, o Alcorão ou o Torá. Procurar ser bom e pronto, não haveria mais sofrimento na Terra (guerras, doenças, maldades e tragédias de toda a espécie).

 

Deus ou a natureza dotou o homem de inteligência. Um ser que pensa. E o homem começou a pensar… E a questionar: – Há os que acreditam em deus, os que fingem acreditar; e os que não acreditam. Isso tudo é irrelevante. Uma pessoa que diga que tem certeza de que Deus existe pode estar mentindo para si própria. Da mesma forma, quem afirmar que um deus não existe, poderá estar fazendo o mesmo.

 

A diferença entre Religião e Ciência é que a primeira traz respostas e a segunda, perguntas. O filósofo grego Sócrates, autor da frase: “Só sei que nada sei” e quê, por isso, foi condenado à morte, tendo que beber veneno (cicuta). Foi condenado porque não conseguiam responder-lhe as perguntas. As explicações de cunho religioso são baseadas em aspectos subjetivos, isto é, não comprovados cientificamente. Leiam em Gênesis sobre a criação do Universo; Adão e Eva; etc. Então saberão do que estou falando. Outros livros sagrados trazem histórias parecidas.

 

Dotado de inteligência, o homem começou a usar o raciocínio lógico (Razão), através da “Filosofia” dos gregos (Século VI a.C.). Na Idade Média ou “Idade das Trevas” (476 d.C./1453 d.C.) houve retrocesso no campo do conhecimento humano (Ciência). Foi só no Renascimento Europeu (Humanismo), no Séc. XII d.C., que a inteligência humana retomou as investigações científicas dos filósofos gregos, abandonando de vez o poder divino e absolutista dos reis e o fanatismo religioso, os quais agiam irmanados. A liberdade plena de pensar e pesquisar a Ciência apenas com a Razão se solidificou com o advento do Iluminismo na Europa (Séc. XVIII). Foi quando se consagrou a ideia de que o homem é a prioridade do Universo. Que o homem nasceu para ser feliz e ele próprio tem que buscar a sua felicidade. O Estado deveria ser laico, deixando-se as religiões para serem cultuadas nos templos.

spot_img
spot_img

Matérias Relacionadas

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui


Damos valor à sua privacidade

Nós e os nossos parceiros armazenamos ou acedemos a informações dos dispositivos, tais como cookies, e processamos dados pessoais, tais como identificadores exclusivos e informações padrão enviadas pelos dispositivos, para as finalidades descritas abaixo. Poderá clicar para consentir o processamento por nossa parte e pela parte dos nossos parceiros para tais finalidades. Em alternativa, poderá clicar para recusar o consentimento, ou aceder a informações mais pormenorizadas e alterar as suas preferências antes de dar consentimento. As suas preferências serão aplicadas apenas a este website.

Cookies estritamente necessários

Estes cookies são necessários para que o website funcione e não podem ser desligados nos nossos sistemas. Normalmente, eles só são configurados em resposta a ações levadas a cabo por si e que correspondem a uma solicitação de serviços, tais como definir as suas preferências de privacidade, iniciar sessão ou preencher formulários. Pode configurar o seu navegador para bloquear ou alertá-lo(a) sobre esses cookies, mas algumas partes do website não funcionarão. Estes cookies não armazenam qualquer informação pessoal identificável.

Cookies de desempenho ⬎

Estes cookies permitem-nos contar visitas e fontes de tráfego, para que possamos medir e melhorar o desempenho do nosso website. Eles ajudam-nos a saber quais são as páginas mais e menos populares e a ver como os visitantes se movimentam pelo website. Todas as informações recolhidas por estes cookies são agregadas e, por conseguinte, anónimas. Se não permitir estes cookies, não saberemos quando visitou o nosso site.

Cookies de funcionalidade ⬎

Estes cookies permitem que o site forneça uma funcionalidade e personalização melhoradas. Podem ser estabelecidos por nós ou por fornecedores externos cujos serviços adicionámos às nossas páginas. Se não permitir estes cookies algumas destas funcionalidades, ou mesmo todas, podem não atuar corretamente.

Cookies de publicidade ⬎

Estes cookies podem ser estabelecidos através do nosso site pelos nossos parceiros de publicidade. Podem ser usados por essas empresas para construir um perfil sobre os seus interesses e mostrar-lhe anúncios relevantes em outros websites. Eles não armazenam diretamente informações pessoais, mas são baseados na identificação exclusiva do seu navegador e dispositivo de internet. Se não permitir estes cookies, terá menos publicidade direcionada.

Visite as nossas páginas de Políticas de privacidade e Termos e condições.