ROLANDO CHRISTIAN COELHO | A incógnita chamada Jorginho Mello

Jorginho Mello já disse que irá apoiar Jair Bolsonaro na eleição do ano que vem e quer recíproca
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Ontem publiquei nota dando conta que o bolsonarismo poderá enfrentar uma grande incógnita em nosso Estado, por conta da eminente candidatura do senador Jorginho Mello (PL) ao Governo do Estado.

Jorginho é um dos principais homens do presidente Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, e deverá receber seu apoio para a disputa governamental. Ressalte-se que o senador vem sendo cotado até mesmo para assumir algum ministério ligado diretamente ao gabinete presidencial.

Os simpatizantes de Jorginho, em nível regional, não tardaram para questionar a nota, enfatizando que o senador “terá sim” o apoio do presidente Bolsonaro para a disputa ao governo. Bom, em relação a isto parece não haver dúvidas. Também não há dúvidas que Jorginho Mello será cabo eleitoral do presidente Bolsonaro de forma inconteste.

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A incógnita, no entanto, permanece, já que grande parte dos deputados estaduais e federais, eleitos pelo PSL catarinense em 2018, têm rechaçado qualquer possibilidade de apoiar candidatos importados. Em princípio, o presidente Bolsonaro deverá se filiar ao Patriota para disputar a reeleição.

Os deputados verdadeiramente bolsonaristas deverão fazer o mesmo em Santa Catarina. Mesmos deputados que já defendem a ideia de um candidato deste grupo para a disputa ao governo. É provável que nem mesmo uma eventual filiação de Jorginho Mello ao Patriota consiga convencer o referido grupo a apoiá-lo. O fato é que o trauma por conta da aludida traição do governador Carlos Moisés da Silva ao PSL raiz ainda é grande. Os parlamentes, e a base do PSL, afeitos ao bolsonarismo, não perdoam o governador.

Como o presidente Jair Bolsonaro irá resolver este impasse ainda não se sabe. Se optar por dois candidatos ao governo o apoiando, acabará gerando uma briga homérica pelo legado bolsonaristas entre eles. Se optar só por um, perderá o outro grupo. Por enquanto o jogo permanece aberto.

Meleiro e Morro Grande querem rodovia alternativa para Rocinha

Prefeito de Meleiro, Eder Mattos (PL) e de Morro Grande, Clélio Daniel Olivo (PP), têm insistido na tese de que entre a Serra da Rocinha e a BR 101 haja um traçado rodoviário alternativo à futura BR 285.

Em princípio, cerca de 4500 veículos deverão passar pela Rocinha, adentrando nos municípios de Timbé do Sul, Turvo e Ermo, tendo como ponto de entroncamento a BR 101, na altura de Sanga da Toca, em Araranguá.

Eder e Clélio estão propondo uma outra rodovia, ligando a Timbé a Morro Grande e posteriormente a Meleiro, com saída para a 101. “Estamos apenas querendo dar uma alternativa de tráfego para quem sobe ou desce a serra, nada mais”, comenta Eder Mattos. Pessoal de Turvo e Ermo estão de nariz torcido por conta da proposta.

Rocinha oferece muito perigo em alguns trechos

Por falar em Serra da Rocinha, estive ontem no trecho já pavimentado da rodovia. Tudo muito bonito, etc e tal.

Todavia, há muitas áreas que oferecem sério risco aos veículos que transitam e transitarão por ela. Entre o KM 49 e 50, por exemplo, há gigantescos paredões de onde podem se desprender rochas enormes, assim como árvores, a qualquer momento.

Mesmo trecho em que recentemente já aconteceu um desmoronamento, bloqueando meia pista da rodovia. Se não for promovida a concretagem ou a contenção dos tais paredões com algum tipo de estrutura metálica, ou algo que o valha, é muito provável que acabemos tendo veículos atingidos por deslizamentos. Percebe-se que no afã pela conclusão da obra, muita coisa está sendo deixada de lado.

João Dória assume condição de pré-candidato a presidente

Governador de São Paulo, João Dória Júnior (PSDB), confirmou ontem, pela primeira vez, que irá disputar as prévias de seu partido com vistas a escolha do candidato da legenda para a disputa pela presidencial do que vem.

As previas estão marcadas para o próximo dia 21 de novembro. Além dele, o governador gaúcho, Eduardo Leite, o senador Tasso Jereissati e o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, também postulam a candidatura. Em princípio, a tendência é que os três últimos se unam contra as pretensões de João Dória, mantendo a tendência de divisão do PSDB nacional, já manifesta nos últimos pleitos nacionais. Vale lembra que quem emplacar na condição de candidato alternativo ao bolsonarismo e ao PT tem grandes chances de eleição.

Manoel Mota está por casa, dando um tempo da política

Prestes a completar 80 anos, ex-deputado estadual Manoel Mota (MDB) tem dedicado os dias a contatos políticos meramente telefônicos. O líder emedebista dá a entender que de fato não tem mais nenhuma pretensão de participar de certames eleitorais.

Os principais hobbys de Mota têm sido assistir programas jornalísticos na televisão e, vez por outra, pescar. Diante das especulações dando conta que seu filho, Marco Antônio Mota, o Motinha (MDB), poderá disputar a Assembleia Legislativa ano que vem, Mota desconversa, ressaltando que “cada um tem o direito de seguir seus sonhos”. Na prática, sublinha que caso Motinha queira ser candidato terá seu apoio, mas, na mesma toada, deixa subentendido que não moverá céus e terras para viabilizar o projeto.

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