A Assesc, Associação dos Surdos do Extremo Sul Catarinense, com sede em Araranguá, fará no sábado, dia 11, das 9 às 12 horas, na avenida Getúlio Vargas, próximo ao Asilo, e na avenida Sete de Setembro, próximo à Duna Fiat, um pedágio para arrecadar recursos financeiros para manutenção da instituição.
Nos próximos dias será dado início ao funcionamento do CAESP/ASESC, o Centro de Atendimento Educacional Especializado em Surdez, pois o espaço já está preparado, faltando apenas a Fundação Catarinense de Educação Especial autorizar a contratação dos profissionais do âmbito da educação: professores, secretário, apoio pedagógico, direção. No entanto, mesmo o Estado financiando o pessoal para atuação, uma escola demanda muito gasto, para o trabalho pedagógico acontecer, dado que o professor precisa de aporte material para exercer suas funções e para isso a instituição precisa dar conta.
A instituição conta com possibilidade de captar recursos através de projetos enviados para o Estado/ FCEE ou outros órgãos, no entanto cada um deles tem uma finalidade, não podendo ser utilizado para outra finalidade. No caso, se for elaborado um projeto de construção, a instituição precisa ter recursos próprios para pagamento de encargos, taxas, projetos de engenharia, projeto arquitetônico, etc.
Como a ASESC é uma sociedade civil, sem fins lucrativos, de duração indeterminada, de caráter educacional, assistencial e sócio cultural, necessita de um profissional da área da Assistência Social, para dar conta de suas funções estatutárias, assim necessita realizar o pagamento deste profissional, para prestar o serviço.
“Assim sendo, o pedágio será uma grande possibilidade para obtenção de recursos, com o apoio da comunidade porque entendemos que o trabalho que será desenvolvido pela ASESC, através do CAESP, será um grande avanço para a sociedade araranguaense, pois será a oportunidade de crianças desde a mais tenra idade, aprenderem a Libras e ter qualidade de vida e não sofrer a barreira da comunicação. E para que tudo funcione adequadamente é preciso ter recursos em caixa, “, disse Herlon Charles Motta, membro da Asesc e responsável pela realização do pedágio.