O Corpo de Bombeiros de Turvo salvou, nesta semana, a vida de uma bebê de 24 dias. Os pais levaram a pequena até o quartel, desesperados depois que a menina engasgou com leite materno.
Os bombeiros procederam com o atendimento pré-hospitalar de tapotagem pulmonar, obtendo êxito, e conseguiram salvar a vida da bebê, que voltou a respirar.
Conforme explica o sargento BM Tiago Javurek Nunes, comandante do 3º Grupo, do Corpo de Bombeiros, com sede em Turvo, o bombeiro comunitário Michel, integrante do trem de socorro do dia, foi o primeiro a chegar até a bebê, momento em que verificou que ela estava cianótica e com a ausência de movimentos respiratórios.
“Foi então que iniciou o procedimento de tapotagem, que consistiu em colocar a lactente em decúbito ventral sobre o braço aplicando, leves tapas nas costas (entre as escápulas) do bebê, mantendo a cabeça levemente inclinada para baixo e boca aberta, monitorando-a, para desobstrução das vias aéreas. Em seguida, já no terceiro movimento (tapa nas costas) a lactente reagiu, retornando a ter movimentos respiratórios seguido de choro”, detalhou o sargento.
Após o primeiro atendimento, o casal e a menina foram encaminhados até o Hospital São Sebastião de Turvo pela equipe de socorro do dia. “Para melhor acompanhamento, a lactente foi conduzida pela guarnição, acompanhada de seus pais, para o hospital local, em que ficou aos cuidados da equipe médica”, finalizou o comandante.
O sargento contou que o BC Michel é experiente e trabalha desde 2014 no Corpo de Bombeiros de Turvo. “Ele também é motorista da ambulância do Samu de Criciúma, local onde a demanda de serviços é maior. Com a experiência do BC Michel no Corpo de Bombeiros e na ambulância do Samu, ele conseguiu agir rápido e salvar a vida desta bebê”, acrescentou.
O BC Michel falou da emoção com o salvamento. “Toda ocorrência é uma caixa de surpresa, a gente nunca sabe o que vai encontrar, esta não foi diferente, recebi o chamado pelo interfone e não sabia o que a criança tinha exatamente. Quando cheguei na frente do quartel, me deparei com a criança em OVACE (obstrução das vias áreas por corpo estranho). Felizmente a ocorrência terminou bem e rapidamente a menina desengasgou, voltou a respirar e chorou, foi um alívio para todos”, contou o BC Michel, que apesar da experiência de oito anos no Corpo de Bombeiros e cinco no Samu, se emocionou ao perceber que a recém-nascida estava bem.