Na frente dos cemitérios, ambulantes aproveitaram a data para vender flores, velas, comidas e bebidas, reforçando a renda, nesta época de insegurança econômica, devido à pandemia do coronavírus
O calor e o sol forte não impediram a tradição das visitas aos túmulos neste Dia de Finados, terça-feira, 2 de novembro. Nos cemitérios de Araranguá, muita gente aproveitou o dia para homenagear com flores e velas os parentes que já se foram.

De acordo com o padre Tiago da Silva, que celebrou uma missa no cemitério de Sanga da Toca 2, este momento fortalece a fé dos católicos e conforta quem ainda está de luto. “Lembra que Deus é o Deus da vida, da ressureição, que somos irmãos esperando um dia a comunhão em Deus. Por isso, devemos cultivar um mundo de paz e amor”, pontua.

O local ficou bastante movimentado durante a manhã, como já é comum em todos os anos.
Nos cemitérios centrais de Araranguá, o Cruz das Almas e o Jardim da Paz, também foram celebradas missas logo no início da manhã e, desde as primeiras horas da manhã, muitas pessoas lotaram os cemitérios.

Na frente dos cemitérios, ambulantes aproveitaram a data para vender flores, velas, comidas e bebidas, reforçando a renda, nesta época de insegurança econômica, devido à pandemia do coronavírus.

Em Araranguá, no cemitério Jardim da Paz, Eliane Silva foi com o marido e a filha, por volta das 7 horas da manhã, levar flores e velas para a sogra, que faleceu há uns 12 anos e para o cunhado, que faleceu a cerca de dez anos. “Todo ano a gente vem no Dia de Finados visitar o túmulo da minha sogra e do meu cunhado. Também tenho parentes enterrados no Rio Grande do Sul e no fim de semana vamos visitar os túmulos deles”, disse.










