Os prefeitos que tomarão posse em 1º de janeiro de 2025 enfrentarão o desafio de administrar seus municípios em um cenário de demandas crescentes por melhorias em infraestrutura, saúde, educação e sustentabilidade. Com as populações urbanas em expansão e os avanços tecnológicos moldando a nova realidade mundial, será essencial que os gestores eleitos priorizem investimentos que atendam às necessidades imediatas dos cidadãos enquanto preparam suas localidades para o futuro.
A infraestrutura urbana, em especial o saneamento básico, será uma área crítica a ser enfrentada. Milhares de brasileiros ainda convivem com a falta de acesso a água potável e a redes de esgoto, o que impacta diretamente a saúde pública e a qualidade de vida. Prefeitos que não incluírem projetos robustos nessa área em suas pautas estarão negligenciando um problema que afeta as camadas mais vulneráveis da população. Investir em obras de saneamento, pavimentação e transporte será vital para modernizar as cidades e atrair novos investimentos.
A saúde pública também precisará de atenção redobrada. Com o aumento da demanda por atendimento médico e a necessidade de mais eficiência no sistema, os novos gestores deverão expandir e modernizar unidades de saúde, implementar programas de prevenção e fortalecer as equipes de atenção básica. Políticas que integrem saúde e tecnologia, como a telemedicina, podem ser soluções inovadoras para aumentar o alcance dos serviços.
Na educação, a prioridade deve ser preparar os estudantes para um mercado de trabalho cada vez mais tecnológico. Escolas devem ser equipadas com ferramentas digitais, professores capacitados para o uso dessas tecnologias, e programas educacionais alinhados com as demandas do século XXI. Negligenciar esse setor será comprometer o futuro das próximas gerações.
Além disso, os prefeitos deverão fortalecer políticas voltadas ao meio ambiente, assegurando a sustentabilidade dos recursos naturais e a qualidade de vida urbana. Bem-estar social, agricultura e incentivo à economia local também devem compor o eixo central das administrações. Gestores que abraçarem essas prioridades terão maiores chances de deixar um legado positivo e alinhado às demandas do Brasil contemporâneo. Por outro lado, aqueles que ficarem detidos a apenas fazer o feijão com arroz, correrão o sério risco de não serem perdoados pela História.
FINAIS
Comando estadual do Republicanos baixou normativa destituindo as executivas municipais do partido em todo o Estado. O principal objetivo é o de colocar novos comandos municipais totalmente sintonizados com o projeto de reeleição do governador Jorginho Mello (PL), tarefa, que se diga de passagem, não é das mais fáceis. Em Sombrio, por exemplo, o Republicanos disputou as eleições municipais deste ano concorrendo como vice do Progressistas, que fez oposição a prefeita Gislaine Dias da Cunha (MDB), que teve o apoio do PL do governador. Afora isto, no dia a dia, os caciques do Republicanos sombriense são muito mais ligados ao PSD de João Rodrigues, que é oposição ao governador, do que ao PL de Jorginho. Para alinhar o Republicanos de Sombrio com Jorginho Mello, só mesmo através de uma destituição geral, não só da executiva, como também do diretório do partido, o que provavelmente não vai acontecer. Por este exemplo, que é somente um, diante de dezenas de outros, já dá para prever que a intenção de “refundar” o Republicanos em Santa Catarina vai custar muito mais do que um simples canetaço.
Progressistas catarinense promoveu encontro estadual em Florianópolis, na última terça-feira, para fazer uma avaliação do resultado eleitoral deste ano. A legenda, que é comandada pelo sombriense Leodegar da Cunha Tiscoski, se prepara agora para as eleições estaduais de 2026, de olho em uma aliança com o PSD, para fazer oposição ao projeto de reeleição do governador Jorginho Mello (PL). O Progressistas conquistou 53 prefeituras, 45 vice-prefeituras e 454 cadeiras legislativas nas eleições de outubro deste ano, se consolidando como a terceira maior força política do Estado, atrás do PL e do MDB. De acordo com Leodegar, estes números são bastante expressivos, e endossam a disposição da cúpula do partido em participar com amplo espaço em uma chapa majoritária nas próximas eleições estaduais. O presidente do partido ressalta que o Progressistas conquistou mais de 460 mil votos no Estado nas eleições deste ano, quantidade esta, de acordo com Leodegar, que não pode ser desprezada em uma eleição estadual. Nos bastidores, as especulações dão conta que PSD, Progressistas e Novo estariam tentando se acertar para disputar juntos as eleições de 2026.