No Brasil, a primavera começa oficialmente no dia 22 de setembro de 2025, às 9h43 (horário de Brasília). A estação, que segue até 21 de dezembro, colore a paisagem com flores e perfumes, mas também traz um desafio para quem sofre de rinite, sinusite e asma: o aumento das crises alérgicas.
De acordo com especialistas, o principal fator é a maior concentração de pólen no ar, além da intensificação de ácaros e poeira. “É uma estação linda, mas desafiadora para quem tem predisposição alérgica. Os sintomas mais comuns são espirros, coceira no nariz e nos olhos, congestão nasal e até crises de falta de ar”, explica a médica alergista Denise Charchat.
Diferença entre alergia e resfriado
Muitas vezes, os sintomas são confundidos com os de um resfriado. A diferença está na duração e nas características. “Enquanto o resfriado costuma durar alguns dias e vem acompanhado de febre e dor no corpo, a alergia pode persistir por semanas e não provoca febre”, esclarece a especialista.
Cuidados que fazem a diferença
Para evitar ou reduzir os sintomas, alguns cuidados simples podem ser adotados:
Manter janelas fechadas nos dias de vento forte e alta concentração de pólen.
Lavar roupas de cama semanalmente com água quente.
Evitar tapetes e cortinas que acumulam poeira.
Hidratar-se bem e, se possível, usar máscaras em ambientes externos.
Em casos mais graves, a recomendação é procurar orientação médica para avaliação e tratamento adequado. Medicamentos antialérgicos e vacinas de imunoterapia podem ser indicados.
Atenção especial às crianças
Crianças são mais vulneráveis às alergias respiratórias nessa época do ano. “Os pequenos costumam brincar ao ar livre, onde o contato com pólen é maior. É importante observar sintomas persistentes e procurar ajuda médica para evitar complicações”, destaca a médica.
Assim, embora a primavera seja um convite ao contato com a natureza, é fundamental que quem sofre com alergias esteja atento aos sinais e tome os devidos cuidados para aproveitar a estação com mais saúde e bem-estar.