O Progressistas, maior partido oposicionista de Balneário Gaivota, poderá ficar de fora majoritária ano que vem. A intenção seria aumentar o bloco oposicionista no município, de modo a enfrentar o projeto de reeleição do prefeito Kekinha dos Santos (PSDB), e de seu vice, Jonatã Coelho (PL). Em um cenário como este, caberia ao PSD bancar a cabeça de chapa, tendo, possivelmente, o MDB como seu candidato a vice.
O PSD, que é aliado do Progressistas, já lançou a pré-candidatura do empresário Fabio Albino, o Fabinho da Fabsul, ao executivo municipal. A articulação passaria pela indicação de um emedebista como candidato a vice de Fabinho, com a dobradinha contato com o apoio do Progressistas e também do PDT. Por sua vez, além do PSDB e do PL, Kekinha e Jonatã teriam como principais aliados o União Brasil e o PRD, partido que é fruto da recente fusão do PTB com o Patriota.
Vale ressaltar que o MDB não mantém unanimidade quando o assunto é a política gaivotense. Já em 2020 o partido rachou, concorrendo oficialmente como vice do Progressistas, mas tendo boa parte de seus líderes trabalhando pela então candidatura oposicionista de Kekinha e Jonatã. Agora os fatores estão investidos. Para 2024, a previsão é que o MDB esteja oficialmente na oposição, mas com muitos de seus líderes trabalhando pela reeleição da atual gestão.
É claro que o Progressistas também almeja disputar a prefeitura gaivotense ano que vem, mas não fará isto se o PSD mantiver viva a candidatura de Fabinho. Com a oposição dividida, as chances de vitória do Progressistas seria praticamente nula. Seguindo a lógica da vitória, também faz muito mais sentido para o Progressistas ceder ao MDB a candidatura de vice do PSD. Isto evitaria com que o MDB se unisse por inteiro, trabalhando pela candidatura de Kekinha e Jonatã.
Finais
- Prefeito de Pedras Grandes, Agnaldo Filippi (PP), ganhou ação na justiça que obriga o Governo do Estado a cumprir com os contratos de convênios firmados entre sua gestão e a gestão do ex-governador Carlos Moisés da Silva (Rep). Assim que assumiu o governo, o governador Jorginho Mello (PL) congelou todos os repasses que haviam sido conveniados entre seu antecessor e as prefeituras municipais. Quase um ano depois, prefeituras de todo o Estado permanecem a espera de que os repasses dos convênios sejam reativados, mas por ora não há nenhum sinal de que isto aconteça. Ainda que a sentença de Pedras Grandes seja em primeira instância, ela deverá servir de base para que todas as demais prefeituras de Santa Catarina também acionem o Governo do Estado, na esperança de receber os convênios já contratados.
- Câmara Municipal de Vereadores Meleiro rejeitou projeto de lei do executivo que solicitava autorização para contrair empréstimo junto ao Badesc, objetivando a troca da iluminação pública de todo município por lâmpadas de LED. O legislativo solicitou uma série de explicações quanto ao projeto, que, de acordo com o executivo, foram prestadas. O prefeito Eder Mattos (PL) utilizou as redes sociais para criticar a decisão da maioria dos vereadores, que por 5 votos a 4 rejeitaram o projeto. De acordo com ele, o Município de Meleiro iria economizar todos os anos cerca de R$ 300 mil com a substituição da atual iluminação tradicional por lâmpadas de LED. De acordo com o prefeito, “enquanto o mundo caminha em direção a energia alternativa, Meleiro quer ficar no passado, por politicagem”.