Pesquisa realizada em Santa Catarina, entre os dias 17 e 19 deste mês, e divulgada ontem pela NSC/TV, mostra empate numérico entre o governador Carlos Moisés da Silva (Rep) e o senador Jorginho Mello (PL), na disputa pelo Governo do Estado. De acordo com a pesquisa, contratada pela NSC Comunicações S/A, e registrada no TRE sob o número SC-07903/2022 e no TSE sob o número BR-07730/2022, os dois candidatos têm 20% das intenções de voto dos catarinenses. De acordo com o IPEC, foram entrevistados 800 eleitores no Estado, com a pesquisa tendo 3% de margem de erro e 95% de nível de confiança.
O senador Esperidião Amin (PP) aparece na terceira colocação, com 15%, e o ex-prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (União), na quarta colocação, com 14% dos votos. Na sequência, na quinta colocação, figura Décio Lima (PT), com 10%. Odair Tramontin (Novo) aparece em sexto, com 2%, sendo seguido de Jorge Boeira (PDT), Alex Alano (PSTU), Leandro Borges (PCO) e Ralf Zimmer (Pros), com 1%. Votos brancos e nulos somaram 6% e não responderam ou não opinaram somaram 10%.
Dentro da margem de erro, há um empate técnico entre Moisés, Jorginho, Amin e Gean Loureiro, já que qualquer um dos candidatos pode ter mais de 3% ou menos de 3% do percentual auferido.
Na pesquisa do IPEC realizada entre os dias 20 e 23 de agosto, com a mesma quantidade de entrevistados, a mesma margem de erro e o mesmo nível de confiança, registrada no TRE sob o número SC-01218/2022 e no TSE sob o número BR-02226/2022, Carlos Moisés figurava com 23%, Jorginho com 16%, Amin com 15%, Gean com 8%, Décio com 6%, Tramontin com 2%, Boeira, Alex, Leandro e Ralf com 1%. Branco e nulos somaram 10% e não responderam ou não quiseram opinar somaram 17%.
Nitidamente, houve uma queda significativa de Carlos Moisés, que oscilou de 23% para 20%, e uma subida percentual bastante relevante para Jorginho, que pulou de 16% para 20%. Esperidião Amin manteve seus 15%. Gean Loureiro também cresceu, e bastante, passando de 8% para 14%, assim como Décio, que pulou de 6% para 10%.
Vários pontos são bastante significativos de se observar: Jorginho e Décio foram os que mais cooptaram votos dos eleitores bolsonaristas e lulistas, respectivamente. Amin, por sua vez, explicitou seu teto eleitoral. Mesmo colado no bolsonarismo ele não conseguiu crescer. Gean provavelmente foi quem mais roubou votos de Carlos Moisés, cooptando, também, boa parte dos indecisos. Isto deve ter acontecido porque, dentre aqueles que têm mais chances de chegar ao segundo turno, Gean é a novidade do processo eleitoral, em nível estadual.
Segundo turno mostra vantagem de Jorginho
O IPEC realizou simulações de segundo turno, entre Carlos Moisés e Jorginho Mello, entre Jorginho Mello e Esperidião Amin, e entre Carlos Moisés e Amin. Todas as simulações se deram com base nos mesmos dados técnicos da pesquisa divulgada ontem pela NSC/TV. No que diz respeito a um possível embate entre Moisés e Jorginho, os percentuais mostram o governador com 36% dos votos e o senador com 42%. Neste cenário, brancos e nulos somam 12%, e não sabem ou não opinaram somam 10%. Jorginho também ganharia de Amin, por 42% a 33%, com a pesquisa apontando 14% que votariam branco ou nulo, e com 11% respondendo que não sabem, ou preferiram não opinar. No confronto entre Moisés e Amin, o governador soma 39% e o senador progressista soma 38%. Brancos e nulos somam 14% e não sabem, ou não opinaram, somam 10%.
Para o Senado, Colombo liderada com vantagem
Ainda em relação à pesquisa divulgada ontem pela NSC/TV, realizada pelo IPEC, sob encomenda da NSC Comunicações S/A, registrada no TRE sob o número SC-07903/2022 e no TSE sob o número BR-07730/2022, houve a divulgação dos números relativos a disputa pelo Senado Federal. Neste embate, Raimundo Colombo (PSD) lidera com 26%, seguido de Dário Berger (PSB) com 13%, Jorge Seif (PL) com 9%, Celso Maldaner com 7%, Kennedy Nunes (PTB) com 5%. Por suas vezes, Afrânio Boppré (Psol), Carolina Santana (PCO) e Luiz Barbosa (Novo) aparecem com 3%, e Hilda Deola (PDT), com 2%. Gilmar Salgado (PSTU), figura com 1%. Brancos e nulos somaram 8%, e não sabem ou não opinaram somaram 20%. Em princípio, o cenário para o Senado, todavia, ainda restam dez dias de campanha.