sexta-feira, 14 DE fevereiro DE 2025
PolíticaRolando Christian Coelho | MDB/PP/PDT de Gaivota conseguem impugnar Fabinho

Rolando Christian Coelho | MDB/PP/PDT de Gaivota conseguem impugnar Fabinho

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A coligação Gaivota no Caminho da Renovação, composta pelo MDB, Progressistas e PDT, conseguiu seu intento, em uma ação junto à Justiça Eleitoral, e impugnou a candidatura a prefeito do empresário Fábio Albino, o Fabinho da Fabsul (PSD), ao Executivo Municipal de Balneário Gaivota. Em 2015 a empresa de Fabinho foi condenada por crime ambiental, ligado a poluição sonora. O empresário recorreu, mas a sentença foi confirmada por um colegiado, o que enquadrou Fabinho na Lei da Ficha Limpa. De acordo com o empresário, à época dos fatos, sua empresa trabalhava dentro dos limites de emissão de som regulamentados por lei municipal. A lei federal que versa sobre o tema, no entanto, é mais restritiva, e sobrepõe a lei municipal, o que levou a condenação.

Fabinho Albino irá recorrer da decisão da Justiça Eleitoral e já ressaltou que manterá sua candidatura a prefeito. Paralelo a isto, seus advogados irão tentar na justiça comum um expediente que lhe permita continuar no jogo eleitoral em Balneário Gaivota. Caso não haja solução para o problema posto, o PSD deverá substituir o nome de seu candidato a prefeito e continuar na disputa pelo Executivo gaivotense.

A ação movida contra Fabinho estremeceu as relações entre o PSD e, principalmente, o Progressistas. Ainda que estejam em campos opostos nesta eleição, os dois partidos disputaram várias eleições unidos no município, e havia uma tendência natural de reaglutinação das duas legendas depois do pleito deste ano, independentemente do resultado eleitoral. Com a proposição da ação, especialmente o Progressistas forçou o antagonismo com o PSD, que acabará desencadeando a aproximação do grupo político de Fabinho com o grupo político timonado pelo prefeito de Balneário Gaivota, Kekinha dos Santos (PSDB), num futuro não tão distante.

Finais

  • E conforme já era previsto, a Justiça Eleitoral indeferiu o pedido de registro de candidatura de Diego Brambila, ao cargo de prefeito de Maracajá. Diego é filho do prefeito Anibal Brambila, e por ser seu parente em primeiro grau, a legislação não permite tal candidatura. A bem da verdade Diego havia sido registrado como candidato apenas para assegurar que o PSD terá postulante ao comando do Executivo Municipal. Anibal Brambila mantém sua disposição de concorrer a reeleição, mas, por ora, não conseguiu viabilizar seu projeto por conta de duas condenações por crime ambiental. O prefeito diz seguir confiante de que no máximo até o próximo dia 28 conseguirá reverter na justiça sua situação de inelegibilidade. O PSD tem até o dia 15 de setembro para mudar seu candidato a prefeito. O plano b da família Brambila passa pelo nome do produtor rural João Pedro Martinello (PSD), namorado de uma filha de Anibal Brambila. Caso o prefeito fique definitivamente impossibilitado de ser candidato a reeleição, João Pedro deverá ser o candidato do PSD a Prefeitura de Maracajá.
  • Operação do Gaeco, que cumpriu sete mandados de prisão, e 40 de busca e apreensão em Criciúma, com foco na apuração de supostas irregularidades em processos de licitatórios na gestão do prefeito Clésio Salvaro (PSD), movimentou o cenário político-eleitoral no município. A ação do Gaeco é um balde de água fria na campanha do ex-Secretário Municipal de Administração e Finanças, Wagner Espíndola, o Waguinho (PSD), que é apoiado por Salvaro. Na via inversa, sai fortalecido do episódio o deputado federal Ricardo Guidi (PL), principal candidato de oposição à candidatura amadrinhada por Clésio Salvaro.
  • Bloqueio judicial das redes sociais do candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), demonstra uma triste realidade nacional: a ditadura militar acabou em 1985, mas o espírito dela ainda permanece presente entre nós. O fato é que tudo aquilo que atrapalha o sistema, tudo aquilo que se apresenta a sociedade como uma alternativa de poder, acaba sofrendo algum tipo de censura no Brasil. Pablo Marçal é apenas uma, das centenas de vítimas que ousaram propor algo diferente na política nacional. O pior de tudo é que pelo andar da carruagem, este expediente deve permanecer ainda por muito tempo em nosso país, pelo menos até que as alternativas de poder de fato se tornem poder.
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