Nesta quarta-feira, 29 de junho, foi celebrado o Dia do Pescador. A história do município pólo do Extremo Sul Catarinense está diretamente associada a esta categoria. O Rio Araranguá literalmente corta o território da cidade, constitui-se um dos mais belos cartões postais de Santa Catarina, sendo berço da povoação e do desenvolvimento local.
No Samae, vários servidores são pescadores ou possuem familiares que praticam esta atividade. O chefe de Patrimônio e Almoxarifado, Filippe Borges, é um destes exemplos. ‘Tenho 34 anos e desde que me entendo por gente sou aficionado por pesca. Minha paixão por esta atividade iniciou quando acompanhava meu finado avô, Joel Borges, ex-vereador, líder comunitário do bairro Coloninha e pescador profissional’, revela.
Filippe comenta que nos momentos de folga do trabalho quase sempre está pescando. ‘Este ano a safra da tainha foi satisfatória. Tive oportunidade de capturar peixe para consumo familiar e também para renda, o que possibilitou incrementar a renda. Sinto imenso orgulho e alegria em perpetuar esta prática’.
O “Dia do Pescador” coincide com a data que se lembra a história de São Pedro, pescador e um dos apóstolos mais intensos de Jesus Cristo, responsável por ser também um “pescador de homens” para a igreja que veio depois.
Ele se tornou padroeiro dos pescadores e até hoje o “peixe de São Pedro” pode ser encontrado na Terra Santa.
Pedro ainda é um dos apóstolos presentes na chamada “pesca milagrosa”, relatada no Evangelho quando, depois de um dia difícil do mar, a palavra de Cristo fez a rede milagrosamente se encher de peixes.