Lá em 2 de fevereiro de 1999, o Correio do Sul trouxe uma notícia que, para quem viveu naquela época, parecia mais uma novela de suspense: a Telesc de Araranguá tinha nada menos que 6 mil pessoas na lista de espera por uma linha telefônica fixa! Pois é, amigos, os antigos fixos eram praticamente um luxo, e quem não tinha um, aguardava ansiosamente pelo momento de ter o “reluzente” aparelho em casa.
Hoje, se você perguntar para os mais jovens sobre aquele “telefone fixo”, provavelmente a resposta será: “O que é isso mesmo?” E é compreensível, pois o cenário mudou drasticamente. O avanço da telefonia móvel e a popularização dos celulares deram adeus ao conceito de “espera interminável”. A tecnologia engoliu as antigas linhas fixas como um super-herói levando seu vilão para longe.
Atualmente, as linhas fixas, que eram praticamente o ponto de referência das comunicações nas casas, caíram em desuso. Não é à toa que, em vez de esperar pelo “grande momento” da ligação, o pessoal agora está mais para o buzz do celular vibrando com uma chamada ou mensagem. Afinal, quem precisa de um fio em casa quando você tem um smartphone sempre à mão?
A queda das linhas fixas, que antes eram o orgulho da casa, reflete as mudanças no comportamento da população, que cada vez mais se adapta à vida móvel. Hoje, não é só o número de linhas fixas que diminuiu, mas o tempo que a gente passa dentro de casa. A rua, o trabalho, o transporte, tudo virou um ambiente de conexão digital!
Mas, para quem ainda lembra da velha Telesc, fica a saudade da época em que um simples telefone fixo era a chave para a comunicação com o mundo. E quem sabe, a próxima geração de aparelhos não seja ainda mais surpreendente, deixando até o celular de lado para nos fazer esperar em listas de espera ainda mais longas… Quem diria?
E você, lembra de quando ficava na expectativa de receber uma ligação? Comenta aí e faça parte desse #TBT com a gente!