Há exatos cinco anos, em 18 de março de 2020, Santa Catarina decretava situação de emergência devido à Covid-19, impondo restrições que mudariam drasticamente a rotina da população. O anúncio foi feito pelo então governador após uma reunião do Gabinete de Gestão de Crise, que contou com a participação do Ministério Público de Santa Catarina, Tribunal de Justiça e Tribunal de Contas do Estado.
Naquele dia, as ruas das cidades catarinenses começaram a esvaziar-se. A circulação de ônibus foi suspensa, estabelecimentos comerciais fecharam as portas e eventos públicos e privados foram cancelados. O estado entrava oficialmente em quarentena.
As primeiras medidas restritivas
O decreto estabelecia três medidas principais:
- Suspensão do transporte coletivo, comércio e serviços não essenciais por sete dias, incluindo academias, shoppings e restaurantes.
- Proibição de eventos e reuniões por 30 dias, atingindo desde festas até cultos religiosos.
- Indústrias reduzindo operações nas regiões com transmissão comunitária.
A incerteza tomou conta da população. O medo do desconhecido, as filas nos mercados e a busca por álcool em gel se tornaram símbolos daquele período.
Do isolamento à retomada
Ao longo dos meses seguintes, Santa Catarina passou por momentos de flexibilização e endurecimento das medidas, conforme os números da pandemia oscilavam. O estado viu hospitais sobrecarregados, mas também presenciou uma mobilização sem precedentes da sociedade e da ciência para enfrentar o vírus.
Cinco anos depois, a pandemia já não impõe restrições ao cotidiano, mas seus impactos ainda são sentidos. A Covid-19 acelerou transformações tecnológicas, alterou hábitos e deixou marcas emocionais em milhares de famílias.
Hoje, relembrar aquele 18 de março de 2020 é mais do que recordar o início da pandemia: é refletir sobre as mudanças, desafios e aprendizados que moldaram Santa Catarina e o mundo desde então.