Equipes do Samae têm encontrado muita sujeira na rede coletora de esgoto, um dos principais resíduos é o cabelo, além de tecidos, lâminas de barbear, absorventes, fraldas, fio dental e plásticos.
A Técnica e Química da autarquia, Bruna Inácio Nazário, alerta que todos estes resíduos são encontrados durante a limpeza nas Estações de Recalque de Esgoto e acabam obstruindo as redes coletoras, trancando as bombas, aumentando as chances de retorno do esgoto nas residências e ocasionando odores indesejáveis.
Outro resíduo encontrado é o óleo de cozinha que se solidifica na tubulação e que não pode ser descartado na rede de esgoto, e sim colocado em garrafas pet e descartado por meio da coleta seletiva. Todos estes resíduos acabam se juntando causando danos nas tubulações, obstruindo as Estações de Recalque de Esgoto (ERE) que são responsáveis por captar o esgoto e levar para as Estações de Tratamento instaladas no Bairro Urussanguinha e Parque Alvorada.
A rede de esgoto é projetada apenas para receber os resíduos que saem da pia da cozinha, de tanques ou máquinas de lavar roupa, do ralo do chuveiro e da descarga do banheiro.
Outro problema é decorrente das ligações irregulares da água da chuva que vem das calhas e que não podem ser ligadas na rede de esgoto.
Desde maio do ano passado, o Samae intensifica a fiscalização das ligações irregulares nas residências. A ação repercute positivamente, pois a imensa maioria dos junto aos moradores têm providenciado os ajustes necessários. Aproximadamente 40% da área urbana de Araranguá dispõe de acesso à rede de esgoto.