A Rádio 93.3 FM convidou representantes de entidades para discutir ações e prioridades para Santa Catarina, diante das eleições de outubro.
Um dos primeiros setores apontados pelo grupo foi o das rodovias, tanto municipais, estadual ou federal, que necessitam de manutenção permanente e quase sempre deixam a desejar. Para Everton Gonçalves, da diretoria da Acis, a Associação Comercial e Industrial de Sombrio, estradas em boas condições facilitam o escoamento de tudo o que é produzido nos municípios e reduzem os custos. A presidente da CDL de Balneário Gaivota, Rosane Matias Porto, ressaltou, ainda falando de infraestrutura, da urgência na construção de um segundo acesso entre Sombrio e Gaivota. A atual rodovia não comporta mais a movimentação de veículos.
O representante do SindCont, o Sindicato dos Contadores da região, Jandir Nascimento, levantou outra bandeira bastante necessária: “É preciso criar empregos para diminuir o assistencialismo”. Na sua opinião, uma política pública neste sentido deveria ser nacional. Ela traria ações como a implantação de creches nas comunidades do interior, para que as mães possam trabalhar.
A discussão sobre empregabilidade trouxe junto outra, sobre qualificação profissional. “A Gaivota está se expandindo muito, e tem muitas vagas de trabalho. Ao mesmo tempo, tem desempregados, porque falta gente com qualificação profissional até nas coisas mais simples”, completou Rosane.
Justiça e segurança
O vice-presidente da subseção da OAB de Sombrio, advogado Marcelo De Lucca, apontou as necessidades de melhorias para agilização do setor Judiciário. “Um dos objetivos da Ordem é ajudar a manter a paz através da justiça. E para que haja mais agilidade precisamos de mais juízes, mais varas nas comarcas, mais defensores públicos. A região conta com apenas um, em Araranguá”, enumerou.
Marcelo De Lucca citou outro problema que afeta bastante à população, que é a segurança pública. Principalmente no aumento do efetivo policial.
Membro da CDL de Sombrio, Jabes Domingos enfatizou que gostaria que os governantes vissem os lojistas como categoria grande, forte e fundamental para a economia. “É preciso valorizar o comércio pela força que ele tem, de quem gera muito emprego e renda”. Incentivar o associativismo e ter políticas permanentes de apoio a preparação do trabalhador, também são iniciativas que a entidade gostaria de ver em qualquer plano de governo.