Retorno às aulas dia 1º ainda não está garantido

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Presidente da Amesc, prefeito de São João do Sul, Moacir Teixeira (MDB), irá se reunir hoje com Secretários Municipais de Saúde para discutir situação da Covid-19 em nossa região. Dados da Matriz de Risco Potencial para Covid, divulgado no final de semana, voltou a enquadrar nossa região na condição de “bandeira vermelha”, o que significa que estamos com risco gravíssimo de transmissão da virose pandêmica.
Além dos cuidados necessários que precisarão ser tomados no que diz respeito a questão da saúde de cada município, há também uma preocupação pontual em relação ao início do ano letivo na rede municipal de ensino, previsto para o próximo dia 1º de março. Munido com os dados que serão repassados hoje pelo pessoal da saúde, na quinta-feira Moacir se reunirá com os Secretários Municipal de Educação, para avaliar a viabilidade do retorno às aulas.
Em princípio, paira no ar uma espécie de senso comum sugerindo que as aulas não sejam reiniciadas antes da segunda quinzena se março. Ideia é deixar passar a onda de Covid-19 pós Carnaval, que deve se encerrar em meados do próximo mês. Este posicionamento, no entanto, ainda não é oficial. Na prática, o anúncio quanto a retomada das aulas pelos municípios só deverá ser feito na próxima sexta-feira, dia 26. Até lá não há uma garantia de que haja a retomada dia 1º de março. Se a decisão tivesse que ser tomada hoje, as aulas não retornariam antes do dia 15. Todavia, de hoje até sexta há muita água para passar por baixo da ponte.
Projeto de Câmaras de Segurança está em análise em Gaivota
Prefeito de Balneário Gaivota, Kekinha dos Santos (PSDB), já tem em mãos projeto técnico para a instalação de 80 câmeras de segurança nos mais diversos bairros do município. A instalação das câmeras faz parte de um pacote de iniciativas por parte da municipalidade, que objetiva diminuir a criminalidade em Gaivota. Algumas das câmeras possuem até mesmo identificador de reconhecimento facial, como também escaneamento de placas de veículos, o que possibilita saber se os mesmos são roubados. Intenção é abrir processo licitatório nos próximos meses para a implementação do projeto, que deverá se acompanhado da constituição de uma guarda municipal.
Carlos Moisés diz que não faltará recursos para obras
Governador Carlos Moisés da Silva (PSL) não tem se feito de rogado. Com os prefeitos com quem tem conversado tem feito questão de ressaltar que não faltará dinheiro para obras nos municípios ao longo de 2021 e 2022. Por óbvio que quer estabilidade governamental. A equação para isto é bastante simples: os prefeitos pressionam os deputados para que estes não alfinetem o governo, e o governo libera recursos para as prefeituras. Método mais antigo que andar para frente, mas Carlos Moisés demorou dois anos para aprender a lição. Cá embaixo, por óbvio, os prefeitos agradecem, pois as demandas no setor de infraestrutura, principalmente viária e educacional, são cada vez maiores. Por conta das circunstâncias, o que se pode prever é um venturoso biênio para os executivos municipais, no que diz respeito a relação com o Governo do Estado.
Nove deputados de SC votaram pela soltura de Daniel Silveira
Caso que envolveu prisão do deputado federal fluminense Daniel Silveira (PSL) serviu para saber quais deputados de fato estão fechados com o presidente Jair Bolsonaro (S/P). Sem dar nada em troca, Bolsonaro pediu que os parlamentares próximos a ele votassem pela revogação da prisão de Daniel, que foi decretada pelo Supremo Tribunal Federal. De Santa Catarina, atenderam o pedido presidencial Ângela Amin (PP), Caroline de Toni (PSL), Coronel Armando (PSL), Daniel Freitas (PSL), Fábio Schiochet (PSL), Gilson Marques (Novo), Hélio Costa (Republicanos), Rodrigo Coelho (PSB) e Rogério Peninha (MDB).
Geovânia e Ricardo Guidi votaram pela manutenção da prisão
Ainda no que diz respeito à votação, que acabou mantendo o deputado federal Daniel Silveira na cadeia, há de se ressaltar que os deputados catarinenses Carmen Zanotto (Cidadania), Carlos Chiodini (MDB), Celso Maldaner (MDB), Darci de Matos (PSD), Geovânia de Sá (PSDB), Pedro Uczai (PT) e Ricardo Guidi (PSD), votaram pela manutenção do encarceramento. Este posicionamento acaba demonstrado que este grupo não está 100% alinhado com o presidente Jair Bolsonaro. No fim das contas, nove deputados do Estado votaram pela soltura, e sete pela manutenção da prisão. Dos três representantes do Sul do Estado, um votou pela soltura e dois pela prisão.

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