A partir de hoje, faltando três dias para as eleições de 6 de outubro, o calendário eleitoral começa a ficar mais restritivos para os candidatos que estão disputando prefeituras e Câmaras de Vereadores em todo o país. Nesta quinta-feira, dia 3, por exemplo, é o último dia para a divulgação da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão, relativa ao primeiro turno das eleições. Também é o último dia para a realização de comícios e utilização de aparelhagem de sonorização fixa, entre as 8h e as 24h, com exceção dos comícios de encerramento das campanhas, que poderão ser prorrogados por mais duas horas, indo até as 2h da madrugada de amanhã. Hoje é ainda o último dia para a realização de debates em rádio e em televisão, admitida sua extensão até as 7h da manhã de amanhã.
Já amanhã, sexta-feira, dia 4, é o último dia para divulgação paga, na imprensa escrita, e reprodução, na internet, de jornal impresso, de anúncios de propaganda eleitoral. Também é o último dia para a circulação paga ou impulsionada de propaganda eleitoral na internet, mesmo se a contratação tiver sido realizada antes desse prazo, cabendo ao provedor de aplicação, que comercializa o impulsionamento, realizar o desligamento da veiculação de propaganda eleitoral.
Já no sábado, dia 5, é o último dia para que candidatos, partidos ou federações utilizem auto-falantes, ou quaisquer outros sistemas de amplificação de som, para divulgação de suas propostas, ou quaisquer outros comunicados. Este mecanismo só será permitido entre às 8h e as 22h. Também se encerra às 22h de sábado a distribuição de material gráfico e realização de caminhada, carreata ou passeata, acompanhados ou não por carro de som ou minitrio.
Por fim, no domingo, dia 6, se realizará a votação do primeiro turno das eleições, para os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador, por sufrágio universal e voto direto e secreto. A expectativa é que a divulgação dos resultados finais em municípios com até 200 mil eleitores se dê até às 21h. O resultado da apuração será transmitido pela Rádio 93FM, a partir das 17h de domingo.
Finais
- O deputado federal Sandro Mabel, do União Brasil, é o candidato a prefeito mais rico do Brasil. Ele está disputando o comando da Prefeitura de Goiânia, capital de Goiás, e é herdeiro da fábrica de bolachas Mabel. Sua fortuna declarada ao Tribunal Superior Eleitoral é de R$ 313 milhões. Já o badalado empresário Pablo Marçal, que concorre ao Executivo Municipal de São Paulo pelo PRTB, é o segundo candidato a prefeito mais rico do país. Ele declarou ao Tribunal Superior Eleitoral uma fortuna de R$ 169 milhões, grande parte deste valor investido em ações da bolsa de valores e imóveis. Em nossa região, o candidato a prefeito com o maior patrimônio declarado no TSE é Sander Just, que disputa a Prefeitura de Jacinto Machado pelo MDB. Sua fortuna é de R$ 31 milhões, boa parte deste capital em cotas de valor de suas empresas. Já o candidato a prefeito com o menor valor declarado é Gilberto Delfino, o Betinho, do PL de São João do Sul. De acordo com sua declaração, ele tem um patrimônio de R$ 62 mil. Vale lembrar que a divulgação de bens dos candidatos é pública e pode ser conferida no site do Tribunal Superior Eleitoral. Vale ressaltar que alguns candidatos a prefeito também declaram não possuir qualquer tipo de bem, o que não deixa de causar estranheza.
- Continua repercutindo muito na região fato envolvendo a falsificação do certificado de conclusão do Ensino Médio do vereador Peri Soares, que é candidato a prefeito pelo Progressistas, na eleição deste ano. Ontem o vereador Carlos Roberto Gomes, o Carlinhos (MDB), protocolou pedido de abertura de representação para apurar quebra de decoro parlamentar por parte de Peri, já que o certificado falsificado foi utilizado como prova de alfabetização por ele no registro de sua candidatura a vereador em 2020. Em princípio, foi noticiado que os vereadores do MDB e do PL assinariam a representação, mas, por fim, esta incumbência coube apenas a Carlinhos. Ontem, também, a Uninter, que é a Universidade em que Peri realizou o curso de Tecnólogo em Gestão Pública, emitiu nota ressaltando que irá acionar os órgãos competentes para questionar se o certificado de conclusão do Ensino Médio do vereador de fato é falso. Em sendo, ele deverá ter anulado seu diploma de gestor público por parte da Universidade.