Prefeito de São João do Sul, Moacir Teixeira (MDB), assumiu a presidência da Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense, a Amesc, no lugar do prefeito de Morro Grande, Clélio Daniel Olivo, o Kéio (PP), que se desincompatibilizou do comando da entidade para ficar apto a disputar a reeleição. Moacir é prefeito reeleito, e, portanto, não postula um novo mandato.
Kéio ainda não tem certeza se de fato será candidato, já que tanto o MDB, quanto o PSD, que são seus aliados, também têm pré-candidatos a prefeito. De todo modo, se ele não se desincompatibilizasse, ficaria impedido de concorrer a um novo mandato, já que a lei eleitoral proíbe qualquer pessoa que queira disputar um cargo eletivo, de presidir ou fazer parte de conselho administrativo ou fiscal de qualquer entidade.
O próximo desafio de Kéio Olivo é convencer o pré-candidato do MDB a Prefeitura de Morro Grande, Juraci Favarim, o Tatin, que atualmente é vice-prefeito, assim como o pré-candidato do PSD, o ex-prefeito Valdo Rocha, a apoiar seu projeto de reeleição. Se for mantida a tríplice aliança entre Progressistas, MDB e PSD, independentemente de quem seja o candidato de situação a prefeito, este deverá enfrentar a candidatura do ex-prefeito Ênio Zuchinalli, que trocou o MDB pelo Podemos.
Já em São João do Sul, do prefeito Moacir, o MDB vem mantendo a pré-candidatura a prefeito do vereador Márcio Grei Magnus. Por sua vez, o PL quer que o MDB seja seu vice, indicando um companheiro de chapa para o ex-vice-prefeito Gilberto Delfino, o Betinho, ou para o engenheiro Ravel Coelho, ambos filiados ao ninho liberal. MDB e PL também vislumbram a possibilidade de disputarem a Prefeitura de São João do Sul, cada qual com um candidato a prefeito. O PL se dedicaria a cooptar votos do Progressistas, que lançará o ex-prefeito Alex Bianchin ao comando do Executivo Municipal, enquanto o MDB se dedicaria a tarefa de fazer mais votos que Alex para permanecer no comando da prefeitura. Vencida a eleição pelos emedebistas, o poder seria dividido com o PL.
Paralelo a este cenário, o União Brasil também apresentou a pré-candidatura de João Olívio Cardoso, que já disputou a Prefeitura Municipal de São João do Sul em 2016.
Finais
- MDB de Santa Rosa do Sul caminha a passos largos para indicar novamente o atual vice-prefeito, Pedro Dávila da Cunha, como companheiro de chapa do prefeito Almides da Rosa (PSDB), em seu projeto de reeleição. As principais lideranças do partido acreditam que trocar o candidato a vice de Almides, por outro nome emedebista, poderá provocar um racha interno, a começar pelo descontentamento que seria gerado junto ao grupo Pedro Dávila. O jogo político, no entanto, deverá ser zerado em 2028, quando fatalmente o MDB indicará um candidato a prefeito, na expectativa de receber o apoio de Almides da Rosa a este projeto, independentemente de ele ser reeleito neste ano.
- Seis candidatos que disputaram as prefeituras de seus municípios em 2020, e não se elegeram, estão se dispondo a ser novamente candidatos a prefeito em 2024. São eles: Emerson Lazzaron (PT), em Balneário Gaivota, Wagner da Rosa (MDB), em Maracajá, Vitor Hugo Coral (PP) e Rogildo Bordignon (PSDB), em Meleiro, Antônio Silveira Machado Júnior, o Tonhão (PL), em Passo de Torres, e Adelírio Monteiro (MDB), em Praia Grande. Deste conjunto, o único que deverá disputar o Executivo Municipal por um partido distinto daquele que concorreu em 2020 é Emerson Lazzaron, que na eleição passada concorreu pelo Avante, e neste ano se filiou ao PT.