Assim como a Copa do Mundo, as Olimpíadas e as eleições, o ano bissexto também acontece de quatro em quatro anos. E com isso, acrescenta-se mais um dia ao mês de fevereiro. Em vez de terminar no dia 28, ele termina no dia 29; de 365 dias, o ano passa a ter 366 dias.
O dia extra foi adotado em 45 a.C. em Roma, na Itália, pelo imperador Júlio César. O astrônomo alexandrino Sosígenes desenvolveu um calendário que fosse mais preciso com tempo de translação da Terra.
Ao comprovar que, ao todo são 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 56 segundos, o dia a mais foi acrescentado a cada quatro anos para compensar os anos que não fossem bissexto.
A estudante turvense, Janaína Mota, 23 anos, é uma das pessoas que nasceram no dia 29 de fevereiro. O fato se tornou algo que ela leva com humor e ressalta que acha legal saber e contar a história para as pessoas.
“Fui registrada certinho, dia 29, mas comemoro sempre no dia 28”, conta a jovem, que esse ano fará sua comemoração só em 1º de março, “porque é sexta”, argumenta. Ela ainda reforça: “não conheço mais ninguém ‘nascido bissexto’”.
O que diz a lei
Uma legislação federal de 2012, determina que a DNV – Declaração de Nascido Vivo, deve apresentar nome e sobrenome, sexo, data, horário, município de nascimento e os dados da mãe. Além disso, os pais devem apresentar os documentos pessoais (RG, CPF, certidão de nascimento ou casamento) para que o registro seja feito corretamente.
Essa declaração é emitida pelo hospital e assinada pelo médico no momento do nascimento e, caso não haja a possibilidade de determinação da hora correta do nascimento, o horário pode ser aproximado.
Assim como o nascimento em data comuns, a DNV não substitui o registro civil oficial em cartório, sendo necessário que os pais procurem o cartório local de nascimento ou residência para registro da criança.