A Polícia Civil trabalha para esclarecer o homicídio de Daniele, adolescente de Araranguá, moradora do bairro Polícia Rodoviária, desaparecida no fim de novembro. Segundo o delegado da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Araranguá, Luís Otávio Pohlmann, não há mais dúvidas de que a jovem foi morta. A investigação agora concentra esforços em localizar o corpo, identificar os autores e descobrir a motivação do crime.
De acordo com Pohlmann, Daniele foi vista pela última vez dentro de um veículo na companhia de um homem portador de uma doença viral, pouco antes de desaparecer. Na noite seguinte, a família recebeu uma informação anônima afirmando que ela havia sido assassinada. A polícia confirmou, pelas evidências já reunidas, que Daniele foi vítima de um disparo de arma de fogo e teve o corpo enterrado. “Estamos empenhados em encontrar o local onde ela foi deixada, identificar os responsáveis e entender por que esse crime foi cometido”, afirmou o delegado.
Enquanto as buscas seguem intensas, a família vive dias de sofrimento. A mãe da adolescente gravou um áudio comovente nas redes sociais, pedindo ajuda, orações e qualquer informação que possa levar ao corpo da filha.
“Todo mundo conhece o caso da Daniele. A gente está aqui, mais uma vez, tentando achar ela. A gente só queria se despedir”, disse emocionada. Em outro trecho, ela implora por solidariedade: “Eu peço para todos entrar em uma corrente de oração com nós, porque a gente só quer ela de volta. Não importa o que ela fazia ou deixava de fazer, ela era só uma menina.”
Visivelmente abalada, a mãe relata noites sem dormir, falta de apetite e o desespero de não saber onde procurar. “Eu não durmo mais, não como mais. Eu só queria ela”, desabafa. A família também reforça que Daniele era querida por todos: “A Daniele é um doce, amiga de todo mundo. Ela ajudava todo mundo. Só queria viver a vida dela.”
O delegado Pohlmann destaca que qualquer informação, por menor que pareça, pode ajudar a localizar o corpo e avançar na investigação. A DIC orienta que denúncias sejam feitas diretamente à Polícia Civil, inclusive de forma anônima.
A busca continua, e a família segue aguardando notícias que permitam, ao menos, um último adeus.










