Vários partidos de nossa região já estão preparando dobradinhas proporcionais para o pleito eleitoral do ano que vem. No Progressistas, por exemplo, o vereador Jorginho Pereira, de Araranguá, está com sua pré-candidatura a deputado federal alinhavada, num projeto que contará com o já deputado estadual José Milton Scheffer, de Sombrio, como candidato a reeleição. A candidatura de Jorginho está condicionada a desdobramentos que envolvem o futuro político do ex-deputado federal Jorge Boeira (PP), de todo modo, seu partido caminha, a passos largos, para homologar um nome a federal e um a estadual ligados a nossa região.
No PT tudo indica que o ex-presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Araranguá, Ozair Banha da Silva, concorrerá como candidato a deputado federal, tendo a suplente de vereadora do município, Sayonara Araújo, como candidata a estadual. O Podemos, por sua vez, tem encaminhada a candidata do suplente de vereador Lyrion Matheus a federal, e do vereador Luciano Pires a estadual, ambos também de Araranguá.
Vários outros partidos prospectam a mesma possibilidade, visando, por óbvio, fortalecer a legenda em nível regional. Como o Senado Federal rejeitou ontem a volta das coligações proporcionais, dentro do Projeto de Lei da Reforma Eleitoral, as dobradinhas de deputado federal e estadual pelo mesmo partido surgirão em tudo quanto é canto do país. É que elas serão a única chance que, principalmente os partido ditos pequenos, terão de se manter vivos pós 2022.
Dois prefeitos já manifestaram apoio a Carlos Moisés
Pelo menos dois prefeitos de nossa região já disseram que estarão com Carlos Moisés da Silva no ano que vem, em seu projeto de reeleição: Fanica Machado (PP), de Praia Grande, e Evandro Scaini (S/P), de Balneário Arroio do Silva, independentemente da sigla em que o governador estiver filiado. Quem também está fortemente inclinado a apoiar Carlos Moisés é o prefeito de Timbé do Sul, Beto Biava (PP). Nunca é demais lembra que Praia Grande, Arroio do Silva e Timbé do Sul figuram entre os municípios mais beneficiados pela atual gestão do Governo do Estado, no que diz respeito a obras de infraestrutura.
PT prepara série de reuniões nos municípios do Extremo Sul
Novo coordenador regional do PT, Ozair Banha da Silva, diz que legenda começou trabalho de reestruturação das executivas e diretórios municipais aqui no Extremo Sul. Dentro deste contexto, o partido vem fazendo um levantamento das principais lideranças de cada um dos municípios da região. Já a partir de outubro deverá ser cumprido um roteiro de reuniões pelos 15 municípios da Amesc, para tratar da organização partidária com vistas ao pleito estadual e nacional do ano que vem. De acordo com Banha, “nestas reuniões também serão criados núcleos de jovens, mulheres, negros e também do segmento LGBT”. A intenção é fazer com que o PT esteja totalmente organizado em todos os municípios da região para enfrentar as eleições de 2022. Em princípio, o PT deverá ter um candidato a deputado federal e um a estadual em nossa região.
Contrariando maioria do PSD, Colombo detona governador
Para desespero dos pessedistas, que estão comendo de colher grande na gestão do governador Carlos Moisés da Silva, ex-governador Raimundo Colombo (PSD) não para de tecer críticas a atual gestão estadual. Em linhas gerais, Colombo diz que o governo de Carlos Moisés não tem um projeto para o Estado, se resumindo a “gastar” o que tem em caixa, o que poderia trazer graves consequências para o futuro do Estado. Carlos Moisés, por sua vez, já disse que seu projeto é justamente o de “gastar” os recursos do governo nas demandas históricas de Santa Catarina, para que o Estado tenha um futuro mais promissor.
Saída de Scaini do PSL gera enxurrada de convites
Anuncio da desfiliação do prefeito de Balneário Arroio do Silva, Evandro Scaini, do PSL, gerou uma enxurrada de convites para que ele se filie a outra legenda. Os convites vieram das mais diversas tendências ideológicas, e até mesmo de siglas que já rivalizaram diretamente com ele em eleições passadas. De acordo com Evandro, no entanto, sua decisão é a de permanecer sem filiação alguma, “para analisar como se comportará o cenário político daqui para frente”. Ele era o único prefeito do PSL de nossa região, sigla que ainda conta com a filiação de quatro vice-prefeitos. O destino do partido, no entanto, é uma incógnita, já que nas próximas semanas ele deverá se fundir com o Democratas, se afastando definitivamente da base de apoio do presidente Jair Bolsonaro.