Menos de um terço das estradas catarinenses está em condição “boa” ou “regular”, segundo relatório da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) apresentado nesta terça-feira (28), pela Fetrancesc. O percentual é de 31,8% em 2023 – há dez anos, era de 55%.
Segundo o documento, o estado precisa de ao menos R$ 3 bilhões em investimentos para reconstrução, recuperação e manutenção de estradas. Deste total, R$ 2,24 bilhões seriam apenas para recuperação e reconstrução – a manutenção, por sua vez, custaria R$ 820 milhões.
O estado ocupa o 16º lugar entre os estados brasileiros na condição de suas rodovias – o primeiro colocado, São Paulo, tem pouco mais de três a cada quatro estradas em condições satisfatórias – são 76,8%.
O levantamento passou por 3.510 quilômetros em rodovias federais e estaduais no Estado – os critérios de avaliação foram situação da pavimentação, sinalização e geometria.
A pior rodovia de Santa Catarina, no ranking geral, é a BR-163, entre Dionísio Cerqueira e São Miguel do Oeste. A estrada é considerada “péssima” na avaliação da CNT.
A confederação fez duas recomendações para o Estado: o investimento público nas estradas, com maior efetividade das obras, e a intensificação das concessões – na avaliação da CNT, as rodovias pedagiadas registram investimento anual três vezes maior do que as estradas de manutenção pública.
OCP News