Construído por uma comissão, com apoio da Defesa Civil de Criciúma, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e Polícia Militar, o plano consiste em uma série de medidas para garantir um ambiente mais seguro e acolhedor aos alunos, professores e funcionários. Dentre essas medidas elaboradas, está o monitoramento e vigilância das instituições, instalação do botão do pânico, identificação de vulnerabilidades nos muros e estruturas escolares, análise da segurança escolar em parceria com a Polícia Militar e treinamento e capacitação dos servidores.
De acordo com o coordenador do Comitê de Governança de Criciúma, Tiago Pavan, a instalação de câmeras de segurança como forma de monitoramento eletrônico em tempo real já está sendo feita. A Central de Controle Operacional (CCO), localizada na sede da Defesa Civil de Criciúma, será responsável pelo acompanhamento das câmeras, instaladas em até 180 unidades escolares.
“Todos os centros de ensino terão monitoramento eletrônico durante 24h. Temos 2 mil câmeras contratadas, sendo que inicialmente, teremos cerca de 300 câmeras instaladas nas áreas externas das escolas públicas municipais, com o intuito de monitorar fachadas, muros e portões de entrada e saída”, afirmou.
Já o botão do pânico será instalado em pontos estratégicos, em todas as instituições, para garantir um atendimento mais eficaz em caso de emergência. O sistema estará disponível a todo momento, e poderá ser acionado pela escola em possíveis situações de risco. O alerta é diretamente ligado às forças de segurança e órgãos municipais, que garantem rápida atuação. Além disso, o serviço terá função bidirecional, ou seja, a central de controle também poderá notificar a instituição caso for observada alguma irregularidade.
“O botão do pânico do município de Criciúma será um pouco diferente do tradicional, pois será uma via de mão dupla na comunicação. Se, na central de controle for identificado, por exemplo, algum princípio de incêndio ou possível ataque externo, será lançado um alertar para a escola e para as forças de segurança, correspondentes a ocorrência que estiver acontecendo”, ressaltou o presidente da Comissão de Planejamento de Segurança Escolar e diretor da Defesa Civil de Criciúma, Fred Gomes.
O plano prevê, também, além dos recursos, orientações à direção escolar, para intensificar a segurança. Cada instituição pode escolher seu procedimento de segurança, ou adaptar as medidas de acordo com suas necessidades. Dentre as instruções, está a revisão de normas de acesso às escolas em horários de aula, construção de um grupo de apoio composto por professores e funcionários, revisão periódica das estruturas e campanhas de conscientização com pais e alunos.
“Para a implantação de um sistema de segurança eficiente, é essencial que a instituição adote algumas ações. A comunidade escolar precisa estar preparada para possíveis situações de risco e emergência, para que saiba agir de forma adequada e efetiva”, finalizou Gomes.
Fonte: OCP News
