Doralina Castro, conhecida como Aninha, tem 42 anos e mora em Balneário Gaivota. Ela, que trabalhava de faxineira, sem carteira assinada, ainda está se recuperando do acidente e não pode trabalhar
Balneário Gaivota
Deveria ser uma manhã comum para Doralina Castro, conhecida como Aninha. No último mês, ela saiu de sua casa no bairro Lagoa de Fora, em Balneário Gaivota, de carona com o filho, que conduzia uma moto. O destino era Sombrio, onde os dois trabalhavam.
No caminho, um grave acidente mudou a rotina de mãe e filho, que caíram da moto. Aninha não lembra direito do que aconteceu e na hora não percebeu a gravidade dos seus próprios ferimentos. “Eu caí no potreiro e os bombeiros me socorreram. Então pedi que eles me ajudassem a levantar, porque eu tinha que chegar no serviço. Mas eles disseram que eu tinha que me acalmar pois estava sangrando muito”, conta Aninha.
A mulher foi encaminhada ao Hospital Regional de Araranguá, onde ficou internada por vários dias e acabou tendo a perna esquerda amputada. “Quando os médicos me disseram que tiraram a perna chorei muito. Depois me conformei. Sei que é um milagre estar viva, meu filho achou que eu ia morrer e ficou desesperado”, fala.
Aninha já está em casa, porém, ainda em recuperação, não pode trabalhar.
Com 42 anos de idade, ela afirma que trabalha desde menina. É faxineira e não tinha carteira assinada, portanto, ficou sem ganho algum. O filho também teve ferimentos, ainda não voltou a trabalhar e esta semana passou por uma nova cirurgia no pé. Com isso, a família está precisando de ajuda. Quem quiser pode colaborar através do Pix 48998117405, celular do filho Natanael Castro Rocha – Nubank.