Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está sendo acusado, agora, de autorizar a venda de joias que eram dadas por autoridades estrangeiras à Presidência da República. A tese parte do princípio de que Bolsonaro ficaria com o dinheiro das referidas vendas, para seu patrimônio pessoal. Comprovada esta acusação, ele pode até mesmo preso.
Sinceramente, não da para saber onde termina a verdade e onde começa a mentira nesta história toda. No entanto, parece cada vez mais claro que os oposicionistas de Bolsonaro estão fazendo de tudo para torná-lo cada vez mais um mito entre seus simpatizantes.
Sem a possibilidade de concorrer aos dois próximos pleitos presidenciais, por imposição do Tribunal Superior Eleitoral, tudo que Jair Bolsonaro precisa agora é ficar alguns meses na cadeia para sair de lá nos braços do povo, exatamente como aconteceu com o então ex-presidente Lula da Silva (PT), cujo peso das acusações eram algumas centenas de vezes maiores. O que os algozes de Bolsonaro ainda não perceberam é que quanto mais o encurralam, mais força ele ganha, pois isto indigna sua militância.
No meio político, quando se quer derrotar alguém, o melhor a se fazer é esquecer este alguém. Qualquer movimento que se faça, seja a favor, ou contra, somente personifica cada vez mais a pessoa em voga.
Desde que deixou a Presidência da República, no final de dezembro passado, o ex-presidente Bolsonaro não sai das manchetes de jornais. Ainda que quase sempre de forma depreciativa, o fato é que ele continua em evidência, insuflando o inconsciente coletivo de seus simpatizantes. Na prática, o aludido mito se torna cada vez mais mito, ganhando uma força que não teria se simplesmente seus opositores o tivessem esquecido. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), por exemplo, sumiu da política porque o PT fez questão de esquecê-lo. No caso de Bolsonaro, a raiva está sendo maior do que a razão, e os ataques a ele é o que o deixarão em ascensão.
Finais
Município de Ermo deverá ser o primeiro da região a anunciar oficialmente uma chapa majoritária para o pleito municipal do ano que vem. PL, Progressistas, PSD, MDB e Republicanos devem referendar apoio ao projeto de reeleição do prefeito Paulo Della Vechia, o Paulinho (PL) e de seu vice, Edson Leonardo, o Bafinho (PP). Os principais líderes dos cinco partidos têm conversado sobre a necessidade de sacramentar a reedição da aliança, objetivando combater quaisquer especulações em sentido contrário. O anúncio deve acontecer ao longo desta semana. Por sua vez, a oposição deverá se aglutinar em torno da candidatura do ex-prefeito Marcos Leone de Oliveira, o Marquinhos (PSDB), que já disputou contra Paulinho em 2020. Em princípio, o PDT deverá ser o companheiro de chapa do tucano.
Mudanças nas Secretarias Municipais de Sombrio deverão se resumir às pastas da Saúde e da Agricultura, e não a uma série de setores, como vinha se especulando extraoficialmente. Na Saúde, o vereador Rafael dos Santos Silva, o Rafa Enfermeiro (PL), já está de volta ao comando da pasta, no lugar do ex-secretário Cleiton Daboit. Já o vereador Marilon Cardoso de Moraes, o Chico do Maracujá (MDB), deverá ocupar a titularidade da Secretaria da Agricultura, atividade esta que atualmente é acumulada pelo Secretário de Obras, Jonas Dávila. De acordo com a prefeita Gislaine Dias da Cunha (MDB), nenhuma outra mudança em seu secretariado deverá ocorrer antes do final do ano. Em março do ano que vem será natural a desincompatibilização de uma série de secretários de suas funções, para a disputa eleitoral de 2024.