Prefeito de Morro Grande, Clélio Daniel Olivo, o Kéio (PP), assumiu ontem pela manhã, a presidência da Amesc, a Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense, entidade que vinha sendo presidida ao longo dos últimos doze meses pelo prefeito de Santa Rosa do Sul, Almides da Rosa (PSDB). Este novo compromisso de Kéio, além da incumbência de prefeito de seu município, se somará as atenções com vistas ao pleito eleitoral deste ano, já que ele está apto a disputar a reeleição.
Prefeito de três mandatos, Kéio Olivo administra Morro Grande através de uma aliança com o MDB e com o PSD, partidos que também almejam encabeçar uma chapa majoritária na disputa municipal. O MDB dispõe do nome do vice-prefeito Juraci Favarim, o Tatim. Já o PSD conta com a disposição do ex-prefeito Valdionir Rocha, o Valdo, que administrou o município entre 2013 e 2020.
Kéio diz que não decidiu ainda se disputará novamente o comando da prefeitura. Sempre que interpelado a respeito, ressalta que sua decisão será tomada “somente mais adiante”. O MDB, por sua vez, reivindica o direito de receber o apoio do Progressistas para disputar o executivo, já que em 2020 foi ele, MDB, que apoiou o projeto do partido de Kéio Olivo. Em princípio, independentemente da ordem dos fatores, tudo indica que Progressistas, MDB e PSD permanecerão na mesma aliança, restando saber quem será o candidato a prefeito, quem será o candidato a vice, e quem ficará de fora da majoritária, disputando o pleito deste ano apenas com candidatos ao legislativo.
Já a oposição tem se articulado em torno de suas frentes. Uma encabeçada pelo ex-prefeito Ênio Zuchunalli, atualmente filiado ao Podemos, mas que administrou o município pelo MDB entre 2005 e 2012, e outra encabeçada pelo PL, que está sob o comando do ex-presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Édio Tomazzi. Tanto Ênio quanto Édio desejam disputar a prefeitura, mas o mais provável é que haja uma convergência entre estas duas frentes, que resulte em apenas uma candidatura ao executivo. O que resta saber é qual partido indicaria o candidato a prefeito, e quem indicaria o candidato a vice.
Se os astros se alinharem, é possível que Kéio Daniel Olivo e Ênio Zuchinalli voltem a disputar a Prefeitura de Morro Grande neste ano, a exemplo do que já fizeram há 20 anos, em 2004. Naquele pleito, Kéio defendia sua reeleição, mas acabou sendo derrotado por Ênio Zuchinalli por apenas seis votos. A história de 2024, no entanto, ainda não foi escrita.
Finais
- Secretário de Obras de Balneário Arroio do Silva, o vereador licenciado Vanderlei de Souza, o Lei do Mar Azul (União), deverá ser o candidato a vice, na chapa a ser encabeçara pelo prefeito Evandro Scaini (Rep), em seu projeto de reeleição neste ano. O atual vice de Evandro, Carlos Scarsanella (PP), cumpre o segundo mandato consecutivo no cargo, e, por conta disto, não poderá disputar a reeleição. A oposição, por sua vez, tem se articulado em torno do PL, que pretende lançar Jairo Borges, irmão do falecido ex-prefeito José Hélio Borges, o Juca Borges (PP), ao comando do executivo. O PT também tem sondado nomes para emplacar uma candidatura a prefeito neste ano em Arroio do Silva, acompanhado de nominata completa de candidatos a vereador.
- Diante do projeto de reeleição do prefeito de Ermo, Paulo Della Vechia, o Paulinho (PL), a oposição tem se articulado em torno do nome do ex-vereador Luciano Domingos, o Canário (PDT), que no pleito eleitoral de 2020 concorreu como candidato a vice na chapa encabeçada pelo falecido ex-prefeito Marcos Leone de Oliveira, o Marquinhos (PSDB). Canário pretende ter o PSDB como seu vice, e também busca agregar a sua aliança pelo menos um ou dois partidos que atualmente estão aliados a Paulinho. O atual prefeito, por sua vez, deve disputar a reeleição tendo novamente seu atual vice, Edson Zauer Leonardo, o Bafinho (PP), como companheiro de chapa. A aliança PL/PP, em princípio, conta com o apoio do MDB, PSD e Republicanos.
