O estudo da suposta existência alienígena e sua interação no planeta Terra, a Ufologia, apresenta duas ramificações básicas: a pesquisa exotérica (com X tem o sentido de tornar público) e a análise militar/científica do evento.
Embora a discussão gire em torno do mesmo fenômeno, as conclusões de ambos os grupos são divergentes.
Indo direto ao ‘xis’ da questão, no domingo (8), a Folha de São Paulo (leia na íntegra) publicou uma extensa reportagem sobre os estados que mais avistaram objetos voadores não identificados (ovnis).
Após complexas pesquisas nos documentos da Aeronáutica, expostos no Arquivo Nacional, a Folha concluiu que o estado do Pará registrou o maior número de avistamentos: 140 casos. Em seguida, o Paraná, com 128 relatos. Por fim, São Paulo, com 126 denúncias.
Em 1977, por exemplo, o Pará ficou mundialmente conhecido no ambiente ufológico. Na época, o Exército foi enviado à ilha de Colares para investigar denúncias de moradores.
Eles alegavam ser vítimas de naves alienígenas. Diziam que elas disparavam um tipo de raio que sugava o sangue. Veja o caso contado pelo programa Linha Direta (Rede Globo).
Os relatos publicados pela Aeronáutica iniciam em 1952 e encerram em 2006. Lógico que eles continuam até hoje.
Outro caso mundialmente famoso, aconteceu no Brasil, em 1986. Naquele ano, diversos ovnis foram captados pelos radares de aeroportos e observados por pilotos de avião, nas regiões Sul e Sudeste.
Devido a histeria gerada pela intensa repercussão, os militares não tiveram como negar. No mesmo dia, o alto comando da Aeronáutica veio a público admitir que naves desconhecidas foram observadas nos céus do Brasil. O evento foi batizado de A Noite dos Ovnis. Assista a reportagem oficial da época, feita pelo Fantástico.
Talvez o avistamento de um ovni tenha inspirado Shakespeare a escrever a famosa frase: “Há mais mistérios entre o céu e a terra do que a vã filosofia dos homens possa imaginar”.