Partido Liberal de nossa região caminha a passos largos para fechar questão quanto a candidatura do Delegado-Geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, como postulante à Assembleia Legislativa ano que vem. Natural de Turvo, Ulysses já disputou o parlamento catarinense em 2018, à época filiado ao PSD, ocasião em que ficou na segunda suplência de seu partido.
Em princípio, o delegado descartava totalmente esta possibilidade, principalmente por conta de resistências familiares, que, aos poucos vêm se dissipando. Paralelo a isto, pesquisas internas do PL têm indicado a provável eleição de Ulisses, o que tem aumentado a pressão do partido sobre ele.
De acordo com o Coordenador Regional do PL, o advogado sombriense André Fernandes, há uma grande possibilidade de que Ulisses Gabriel de fato dispute o cargo de deputado estadual ano que vem, o que faria com que o partido em nossa região abraçasse sua candidatura. O próprio André, que é um dos nomes do PL para concorrer a Assembleia Legislativa em 2026, diz que abriria mão de qualquer pretensão a favor de Ulisses. Neste mesmo sentido, quaisquer outros projetos emanados do PL de nossa região também não seriam incentivados, em nome da unidade partidária aqui no Extremo Sul Catarinense.
Ao contrário de 2018, o que se percebe é que o delegado tem estado muito mais presente em nossa região, não perdendo, também, a oportunidade de manter contatos políticos. Ainda que tenha nascido e concluído sua faculdade de Direito como morador de Turvo, ele acabou iniciando suas atividades na Secretaria de Estado de Segurança em Orleans e Urussanga. Ao constituir família em Orleans, acabou se radicando definitivamente naquele município, de onde emana sua principal base eleitoral. Não obstante a isto, a ideia do PL regional é vender a imagem de Ulisses Gabriel como um legítimo político da região da Amesc, o que de fato não deixa de ser verdade, afinal de contas ele é natural daqui.
O PL também tem trabalhado no lançamento de outras três candidaturas a deputado estadual pelo Sul do Estado: a do já deputado Jessé Lopes; a de Guilherme Colombo, marido da deputada federal Júlia Zanatta (PL), e a de Beto Martins, atual Secretário de Estado de Porto, Aeroportos e Ferrovias.
No que diz respeito a região da Amesc, ao apoiar a candidatura de Ulisses Gabriel, o PL resolveria vários problemas, a começar pela eliminação, já na raiz, de qualquer disputa interna objetivando o espaço pela candidatura de deputado estadual. O fato mais relevante, no entanto, estaria no apoio a uma candidatura com reais chances de vitória, o que faria com que o PL de nossa região tivesse um deputado para chamar de seu.
Finais
Presidente Lula da Silva (PT) vetou ontem projeto de lei aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal que aumenta de 513 para 531 o número de deputados federais no país. De acordo com o presidente, o aumento é inconstitucional e fere o princípio da representatividade dos Estados no Congresso Nacional, com base no último Censo Demográfico do IBGE, realizado em 2022. Agora, o projeto retorna ao Congresso, onde o veto pode ser derrubado, desde que 342 deputados e 54 senadores entendam que o aumento deve prevalecer. É muito provável que não haja a derrubada do veto por falta de votos tanto na Câmara dos Deputados, quanto no Senado. Em princípio, somente 280 deputados e 45 senadores estariam dispostos a votar contra a decisão de Lula, o que não é suficiente para que o projeto seja aprovado.
Presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, empossou o deputado federal e presidente estadual do partido, Fábio Schiochet, como Coordenador da federação União Progressistas em Santa Catarina. Um pequeno detalhe, no entanto, não foi levado em consideração. Ninguém do Progressistas foi comunicado a este respeito, o que inclui o presidente estadual do partido, o ex-deputado federal Leodegar Tiscoski. De acordo com Leodegar, o estatuto da federação, que congrega União Brasil e Progressistas, sequer está concluído, e nenhuma reunião entre os líderes das duas legendas foi realizada para discutir a questão da coordenação. Por uma questão de lógica e peso político, o coordenador mais indicado para a federação é o senador Esperidião Amin, do Progressistas.
